Emprego: Resultados provêm da reforma laboral realizada entre 2012 e 2015

20 de abril de 2017
PSD

PSD congratula-se com resultados mas relembra: a diminuição do desemprego começou em 2013. Não com o Governo de António Costa

Sobre os recentes dados do emprego que foram divulgados, Marco António Costa revelou que os mesmos “são positivos” mas, não convém esquecer, que a reforma laboral empreendida pelo anterior Governo contribuiu para a concretização destes resultados.

“Contrariamente à atitude que o PS teve em 2013 de criticar os resultados obtidos que eram positivos, o PSD congratula-se com os recentes dados divulgados. Mas, convém não esquecer, que o que está aqui em causa é a reforma laboral que foi realizada entre 2012 e 2015 pelo Governo anterior. Uma reforma importantíssima que garantiu uma confiança dos empregadores relativamente ao mercado de trabalho no âmbito da contratação”, defendeu o Vice-presidente do PSD na SIC Notícias assegurando que “a diminuição do desemprego e o crescimento do emprego começou em 2013, com o anterior Governo liderado pelo PSD. Não com o Governo de António Costa”.

Marco António Costa relembrou também que o turismo também se revelou importante para o alcance destes resultados.

A estratégia que foi lançada pelo anterior Governo relativamente ao turismo tem também beneficiado o país na área do emprego”, disse.

A Reforma Laboral empreendida pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho em 2012 foi, por sua vez, muito criticada pela atual maioria de esquerda aquando da sua execução. Mas hoje, o PS tem perfeita noção que se esta reforma for revertida, estes resultados positivos podem inverter-se.

O PS, apesar de ter criticado esta reforma quando a mesma foi feita, hoje está no Governo há um ano e meio e ainda não reverteu a reforma. Porquê? Porque sabe que ela foi essencial e os efeitos estão a perdurar”, revelou.

Para o Vice-presidente do PSD uma coisa é clara: com esta atitude António Costa está a “ganhar tempo”.

Apesar de estarem a ser apertados pelos partidos de esquerda e pela CGTP pela reversão da reforma laboral, o primeiro-ministro terá dado garantias aos parceiros sociais que não mexeria nessa reforma. Isto significa que o Governo tem estado a ganhar tempo”, afirmou.

Em resposta à acusação de João Galamba, do PSD ser contra o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), Marco António Costa assegurou:

Nós apoiamos o SMN. Não somos é a favor de que a medida fosse tomada subsidiando os patrões através da redução da TSU. Isso seria uma forma de estimular os baixos salários”, declarou.

Marco António Costa também não deixou de relembrar que, apesar dos elevados números de desemprego em Portugal existentes devido à crise financeira que se abateu no país em 2011, o anterior Governo não deixou de promover políticas ativas de emprego, como foi o caso dos programas de apoio à Formação de Jovens e Formação Profissional.