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Ao contrário do que garante o Governo, o ano de 2017 está a ser “particularmente severo” para a agricultura portuguesa, em especial para a região do Alentejo, devido à fraca pluviosidade. As barragens nacionais registam níveis críticos de armazenamento de água.
Para Maurício Marques, deputado do PSD, é preciso “encontrar estratégias, no longo prazo, que façam mitigar os efeitos da seca”.
O deputado do PSD questionou esta quarta-feira, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, o Governo sobre as medidas que vão ser tomadas para apoiar os agricultores.
“Para quando o prolongamento do Alqueva? Para quando os circuitos hidráulicos de Reguengos de Monsaraz, de Viana do Alentejo e de outros regadios previstos no Plano Nacional de Regadio, nomeadamente o regadio do Vale do Mondego?”, interpelou Maurício Marques.
A realização destes projetos é fundamental para reduzir o custo da água e para fortalecer o empreendimento do Alqueva.
Maurício Marques lembrou, ainda, as medidas necessárias para resolver os problemas estruturais da floresta, solicitando ao Governo uma “discussão séria.”
“É isso que estamos fazer, contrariamente ao senhor ministro, que está a dizer que a colaboração e prestação do meu partido foi zero, mas entrou neste Parlamento uma proposta subscrita pelo PSD e CDS-PP para uma das reformas que está hoje em discussão: o sistema nacional de informação cadastral”, sublinhou.