"Salvámos financeiramente o Serviço Nacional de Saúde"

30 de janeiro de 2015
PSD

O presidente da Comissão Política Distrital de Viseu abriu
as Jornadas para a Consolidação, Crescimento e Coesão, em Tondela, Viseu, com
uma intervenção crítica da atitude dos socialistas perante a herança que
deixaram, ou seja, Portugal estava em 2011 sem dinheiro para garantir os
serviços públicos, tendo por isso recorrido à ajuda externa, cujos termos
«foram negociados pelos socialistas», afirmou José Mota Faria.

O dirigente Social-Democrata apresentou depois algumas das
medidas adoptadas pela actual Maioria e que permitiram a Portugal recuperar a
sua soberania financeira. Segundo José Mota Faria, trata-se de um estilo e
governação baseado no «rigor» e na «verdade» e cujos resultados positivos
começam a dar gradualmente os seus frutos. Nesse sentido, acrescentou, os
Portugueses têm cada vez mais motivos para ter esperança no futuro.

O Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde começou
a sua intervenção recordando o legado socialista: «Quando iniciámos funções
governativas, estávamos basicamente encalacrados, numa situação de
pré-bancarrota. Era uma situação de emergência, que fomos resolvendo com
discrição e eficiência», afirmou Fernando Leal da Costa, apontando como exemplo
a recuperação das dívidas em atraso apesar das ameaças dos fornecedores,
nomeadamente da indústria farmacêutica.

O governante apresentou de seguida uma análise detalhada da
situação da saúde em Portugal em função do número de habitantes e das
respectivas faixas etárias e enumerou as principais medidas adoptadas na Saúde,
garantindo que a racionalização da despesa «não reduziu o padrão da qualidade
na Saúde apesar das restrições financeiras».

Fernando Leal da Costa apresentou de seguida factos
concretos: «Os medicamentos, por exemplo, estão hoje mais baratos para os
consumidores e isto contradiz totalmente as críticas ao acesso dos Portugueses
ao sistema de saúde», detalhou.

A gestão exemplar dos recursos financeiros na Saúde passou
também pelo combate fraude, por exemplo, os esforços bem sucedidos que
permitiram ao Estado recuperar 290 milhões de euros em fraudes.

Quanto à alegada falta de médicos em Portugal, o Secretário
de Estado Adjunto do Ministro da Saúde garantiu que Portugal  «está no caminho de recuperação», ao ponto do
Serviço Nacional de Saúde (SNS) ser actualmente o maior empregador em Portugal.
«Estamos a ser capazes de atrair cada vez mais médicos», afirmou, tendo
reconhecido depois a existência de problemas a nível da especialização e da
distribuição geográfica dos médicos. «Mas estamos a fazer um esforço
considerável para melhorar esta situação», advertiu Fernando Leal da Costa. 

Por fim, o governante recordou que «o SNS foi sempre a área
pública onde houve mais investimentos», acrescentando que «o SNS não foi
destruído, nem desmantelado, está melhor do que encontrámos: estava falido e
insustentável sem a nossa intervenção. Hoje, é sustentável e os Portugueses têm
acesso a Saúde de qualidade», afirmou Fernando Leal da Costa, concluindo:
«Salvámos financeiramente o SNS».