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Salvador Malheiro revelou que o caráter de exceção para as empresas que foram autorizadas a laborar, apesar do cerco sanitário imposto ao concelho de Ovar, deveria estender-se a outros pequenos e médios empresários.
Sem colocar em causa a saúde pública e o trabalho realizado em Ovar, Salvador Malheiro referiu que este é momento de incentivar “o pequeno comércio local, cumprindo com as regras sanitárias”. “Está na altura de ajudar o pequeno comércio local, cumprindo com as regras sanitárias. Todas as exceções que foram elencadas até hoje (nos diferentes despachos governamentais) são da responsabilidade do ministro da Economia e não nossa”, vincou o autarca.
O Presidente da Câmara Municipal de Ovar, que desde a primeira hora foi o principal aliado das populações na defesa da saúde pública e da gestão da crise, entende que, perante o sinal de revitalização da economia local, é necessário alargar esse princípio a “todas as outras empresas vareiras”. “Havendo exceções com estas empresas, todas as outras – nomeadamente os nossos pequenos empresários e pequenas indústrias que trabalhem no mesmo ramo de atividade – têm que ter o direito de laborar também”, disse.
O autarca considera que o foco continua a ser a contenção da doença, mas argumenta que “depois de tanto esforço e penalização dos empresários, correspondente à aquisição de muitos ventiladores [para hospitais], é hora de começar a reerguer a economia” da região.
Até ao momento, apenas 30 empresas estão autorizadas pelo Ministério da Economia a laborar durante o estado de calamidade pública, declarado em Ovar devido à Covid-19.