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No primeiro Conselho Nacional sob a sua liderança, Rui Rio destacou a necessidade de o PSD denunciar as fragilidades do Governo e construir uma alternativa “credível” à atual solução governativa. Apontou os incêndios, a Saúde e a entrada da SCML no Montepio como as três áreas de “oposição direta” ao Executivo e relembrou que em primeiro lugar está o interesse do País
Rui Rio, no primeiro Conselho Nacional a que presidiu, referiu que há “três áreas importantes para fazer oposição direta ao Governo”. Explicou, assim, que “a primeira é a questão dos incêndios”, “a segunda é a Saúde” (que definiu como “a mais frágil, neste momento”) e a terceira tem que ver com o Montepio, pois, segundo defendeu, “o dinheiro público da Santa Casa da Misericórdia não deve servir para cobrir as imparidades de um banco”.
O Presidente do PSD afirmou, perante as mais de 220 pessoas presentes, que para fazer oposição o partido deve “apontar as fragilidades do Governo”, alertando os portugueses para essas mesmas fragilidades. Os social-democratas devem, também, construir uma alternativa para que seja possível, então, ganhar as eleições.
Mas, segundo destacou Rui Rio, para ganhar eleições é essencial a credibilidade. “Se tivermos credibilidade, e apontadas as fragilidades, nós ganhamos”, disse para, logo depois, explicar que “credibilidade é o somatório de três fatores: seriedade, coragem e competência”, requisitos essenciais para alcançar a confiança dos portugueses. “Que o partido seja visto pelos portugueses como um partido de coragem”, salientou.
O líder do PSD começou a sua intervenção cumprimentando os eleitos no Congresso Nacional. Referiu que todos os portugueses têm “a obrigação de contribuir para aquilo que é fundamental para o País”. Por isso, disse-se “saudavelmente amarrado” ao que sempre defendeu: “primeiro Portugal, depois o Partido, depois nós próprios”.
Alertando que “Portugal carece de um conjunto de reformas estruturais que estão a estrangular o seu desenvolvimento”, Rui Rio esclareceu que continua, por essa mesma razão, a defender o diálogo em prol do País. “Se isso é do interesse de Portugal, Portugal está à frente”, garantiu. E acrescentou que cabe ao Presidente do maior partido a “obrigação de colaborar” para benefício dos portugueses. “Alguns problemas de raiz têm de ser agarrados por todos”, destacou, depois de se ter referido à necessidade de reformar a Justiça, o Estado, o Sistema Político ou a Segurança Social, caso contrário o País “estará condicionado”.
VÍDEO: Pode ver aqui o discurso do Presidente do PSD na íntegra