Rui Rio assume defesa da descentralização na gestão do património

29 de agosto de 2019
PSD

"O património é uma riqueza do país que deve ser preservada e que representa um forte potencial” para Portugal, afirmou Rui Rio esta quarta-feira, numa jornada dedicada ao património, com visitas ao centro histórico de Guimarães e ao Bom Jesus do Monte em Braga.

"Portugal tem 17 espaços classificados pela UNESCO como Património da Humanidade, de que são bom exemplo o centro histórico de Guimarães e o santuário do Bom Jesus em Braga. Este é um património brutal. São verdadeiras jóias de Portugal e da nossa história", afirmou o Presidente do PSD.

A par da gestão do património, Rui Rio realçou a importância de se avançar no processo de descentralização: “no quadro da descentralização de competências que defendemos para o país, devemos seguir o princípio da proximidade, desde que possível. A minha própria experiência como autarca diz-me que as câmaras têm muito melhores condições para cuidarem do património”.

Em contraponto ao tem feito e defendido o atual governo do PS, Rui Rio acrescentou que “o património será muito melhor preservado com o envolvimento municipal", exemplificando que "os próprios diretores de museus ou edifícios históricos têm mais facilidade em falarem com um presidente da Câmara ou com um vereador do que com o Ministério da Cultura”.

O meu princípio é o de que sejam as autarquias a gerir várias áreas, como são os casos da ação social, do património e da mobilidade, entre outras”, disse.

Em Guimarães, Rui Rio visitou os museus da Sociedade Martins Sarmento e Alberto Sampaio, deslocando-se depois ao Bom Jesus do Monte em Braga, onde foi recebido pelos responsáveis da Confraria e pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio.

Durante esta visita, Rui Rio assumiu confiança plena na decisão dos portugueses escolherem as propostas e os candidatos do Partido Social Democrata para as próximas eleições legislativas, enfatizando a expectativa numa vitória no distrito de Braga.

"Para defender a qualidade de vida a todos os cidadãos, com reformas estruturais que sejam capazes de garantir serviços públicos dignos e desenvolvimento sustentado, a única alternativa de governo que se coloca aos portugueses é a do PSD”, afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual coligação pós-eleitoral com o CDS/PP, Rio lembrou que “é assim há mutos anos: o parceiro natural do PSD é o CDS". E relembrou: "eu próprio estive 12 anos a liderar a Câmara do Porto em coligação com os centristas, tal como fez o anterior Governo de Passos Coelho".

O presidente do PSD frisou que "uma coligação ao centro nunca será uma geringonça, porque isso pressupõe fazer uma coisa mal amanhada, que vai ver se consegue funcionar mais ou menos, como o próprio nome indica”.