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“É da maior importância, em nome da dignidade das instituições, que Vieira da Silva possa tão rápido quanto possível dar explicações”, afirmou esta quinta-feira o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, após salientar que “se avolumam as suspeitas sobre a conduta do ministro a propósito do caso Raríssimas”. Criticou, ainda, o silêncio do primeiro-ministro. Trata-se, segundo alertou, de uma questão de “transparência”.
Ao presidente da Comissão de Trabalho e Segurança Social foi pedida a marcação, “com caráter de urgência” e “ainda para esta semana”, de uma “audição ao ministro Vieira da Silva, em sede de Assembleia da República (AR)”, segundo os parlamentares. “Julgo que ninguém entenderia que o Governo pudesse ir de fim de semana sem dar ao País as explicações que se exigem”, salientou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD (GPPSD).
Para Hugo Soares, esta situação, “que envolve uma instituição com um trabalho absolutamente meritório”, “criou uma onda geral de indignação que não se pode perpetuar”, nem “alastrar ao setor social”. “Não queremos, nem o País pode deixar que aconteça”, esclareceu.
Referindo-se a um primeiro-ministro que não deu, ainda, “uma palavra sobre todo este caso”, o líder parlamentar lembrou que lhe “compete a escolha dos membros do seu governo e, portanto, também a manutenção ou não dos ministros”. Criticou, contudo, António Costa, uma vez que, e na sequência dos acontecimentos dos últimos meses, tem sido possível verificar que “a palavra do primeiro-ministro também tem muito pouco de honrada”.