PSD sugere leitura nacional dos resultados das eleições na Madeira

2 de abril de 2015
PSD

"Nós sabemos que foram eleições regionais, mas há alguns sinais que são inequívocos. O primeiro é que, na Madeira, como no país, o motor da mudança, da transformação, do progresso, e sobretudo esperança é o PSD".

Segundo o líder parlamentar do PSD, a segunda conclusão é que "o PS, a sua estratégia política e programática, que teve de resto a bênção do atual secretário-geral, doutor António Costa, transmitiu ao eleitorado desesperança, taticismo e irresponsabilidade".

"Estes sinais são políticos mas não foram decretados pelos partidos, foram decretados pelo povo".

Luís Montenegro salientou a revisão em alta das projeções de crescimento para a economia portuguesa de várias instituições e perguntou se "a oposição já reviu as suas projeções", questionando em particular "qual é a projeção" do secretário-geral do PS, António Costa.

Na sua intervenção, o líder parlamentar do PSD fez alusão à saída de António Costa do lugar de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, prognosticando que hoje é o seu "primeiro dia de muitos anos de oposição".

Acusando o PS de "desnorte", o social-democrata declarou: "Pode lá o povo, podem lá os portugueses sentir segurança neste partido, o PS, e nesta desorientação? Nós vamos ver, mas é caso para dizer que razão tiveram os madeirenses no passado domingo, e razão hão de ter os portugueses quando lá para setembro, outubro quando também tiverem de fazer este julgamento".

Ainda relativamente às eleições na Madeira, Luís Montenegro cumprimentou "o povo madeirense que expressou de forma livre, democrática, categórica a sua vontade política", os candidatos, "em particular o candidato vencedor, o doutor Miguel Albuquerque" e os que vão cessar funções, "em especial o atual presidente do Governo Regional, doutor Alberto João Jardim".

Depois, recebeu palmas ao "cumprimentar o senhor primeiro-ministro, que é também presidente do PSD, pela vitória expressiva que o PSD obteve nessas eleições".

Na resposta, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não explorou o tema: "Agradeço também os cumprimentos que endereçou ao presidente do PSD, mas sabe que não é nessa qualidade que aqui estou e, portanto, não é um tópico que eu vá abordar".