PSD destaca aumento das exportações em Conferência de Imprensa

8 de agosto de 2014
PSD

O vice-presidente do PSD Carlos Carreira congratulou-se hoje
com o aumento das exportações em junho, considerando que se trata de "mais
um registo positivo do comportamento da economia português".

"Vem reforçar indicadores anteriores do bom
comportamento economia portuguesa, a par da produção ao nível da indústria e a
par também da redução do desemprego", salientou Carlos Carreira, em
conferência de imprensa na sede do partido.

Segundo dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional
de Estatística (INE), as exportações aumentaram 8% em junho, depois de três
meses consecutivos a cair, mas ficaram mesmo assim abaixo das importações, que
tiveram um acréscimo de 9,6%.

Segundo o INE, a recuperação das exportações resultou da
evolução registada na venda de bens no espaço comunitário, que subiu 8,8%, para
3.047 milhões de euros, destacando-se as categorias de combustíveis minerais,
vestuário e máquinas e aparelhos.

No que respeita às importações, registou-se um aumento de
6,6% na compra de bens a países da UE (num total de 3.596 milhões de euros),
designadamente veículos e máquinas, e de 18% a países extra-UE, alcançando
1.438 milhões de euros, em resultado da aquisição de combustíveis minerais, bem
como veículos e outro material de transporte, em especial aviões e outros
veículos aéreos.

Carlos Carreira sublinhou ainda o facto de estes dados serem
tanto mais significativos quando se trata apenas da exportação de bens,
excluindo a exportação de serviços.

"Não há maior fator para a coesão social do que
registarmos estes crescimentos a nível da economia", frisou.

Questionado sobre o aumento das importações e acerca do
défice da balança comercial, o vice-presidente do PSD recordou que esse défice
irá ser atenuado por via dos números relativos à exportação de serviços.

Contudo, acrescentou, as "importações representam
também um incremento da própria economia", na medida em que refletem a
"recuperação da capacidade de consumo dos portugueses".

Por outro lado, há que ter em conta que as importações
incluem também os bens importados pelas empresas para produzirem, referiu.