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O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) está na iminência de encerrar algumas das suas salas, devido à escassez de vigilantes, segundo afirma o seu diretor, António Filipe Pimentel. Esta não é a primeira vez que a situação se verifica. Durante o verão de 2017, o museu manteve salas fechadas por falta de vigilantes e, no passado mês de novembro, continuava a gerir a abertura de salas, por motivos de segurança. Recorde-se que este é o museu que reúne o maior número de tesouros nacionais.
O grupo parlamentar do PSD considera esta situação inadmissível, sendo de extrema gravidade que a tutela não consiga tomar as medidas adequadas para evitar que o MNAA volte a ter de encerrar ao público a maioria das salas de exposição. Com manifesta preocupação, o GPPSD questiona o ministro da Cultura sobre se irá tomar medidas para evitar o encerramento em 2018 e de forma definitiva.
O MNAA foi criado em 1884 e acolhe, hoje, a mais relevante coleção pública de arte antiga do País, de pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX. É o segundo museu mais visitado do país.
Contava, em 2017, com 16 vigilantes, sendo necessários, de acordo com o diretor, mais de 30 profissionais para assegurar a vigilância eficaz dos espaços expositivos existentes. Na altura, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) comprometeu-se a solucionar esta situação através da contratação externa de vigilantes. Tal não aconteceu e, neste momento, o MNAA corre o risco de ter de encerrar salas, por falta de vigilantes.
