Portugal conseguiu abrandar efeitos da crise na população mais desfavorecida

8 de julho de 2014
PSD

O primeiro-ministro defendeu esta terça-feira que o
relatório da OCDE sobre Portugal permite chegar à conclusão que as medidas de
combate à crise adotadas pelo Governo protegeram os mais desfavorecidos.

"Este relatório revela que mesmo em período de crise,
Portugal conseguiu abrandar os efeitos da crise na população mais
desfavorecida" e que "a taxa e pobreza diminuiu", afirmou Pedro
Passo Coelho em conferência de imprensa na qual também esteve presente o secretário-geral
da OCDE, Angel Gurría.

"Mesmo num ambiente de grande pressão conseguimos fazer
uma melhor gestão dos recursos".

Questionado sobre o aumento do IVA e do IMI preconizados no
relatório da OCDE, o primeiro-ministro foi perentório a afirmar: "Falar
sobre impostos agora só criaria instabilidade".

No que toca à gestão da dívida, Passos Coelho salientou o
facto de a dívida privada não ter aumentado nos anos de ajustamento, embora se
mantenha o problema do défice público que obriga "a políticas financeiras
sustentáveis no médio e longo prazo".