Pedro Passos Coelho assinala recuo da Taxa de Desemprego

11 de março de 2015
PSD

"Conseguimos na zona euro ser o terceiro país com uma queda mais pronunciada da taxa de desemprego, quando comparamos com o início da crise, em 2011, então podemos concluir que cerca de menos 230 mil desempregados existem hoje face a 2011", afirmou o chefe do executivo de maioria PSD/CDS-PP, Pedro Passos Coelho.

Depois de ter dedicado os minutos iniciais da intervenção à polémica sobre a sua carreira contributiva, Passos Coelho mudou de tema, notando que o país não ficou parado nesse debate e que outros assuntos importantes tiveram lugar.

Um dos assuntos referido pelo primeiro-ministro foi o recuo registado na taxa de desemprego em janeiro - que, segundo o Instituto Nacional de Estatística, ficou nos 13,3%, menos 0,3 pontos percentuais do que em dezembro de 2014 e menos 1,7 pontos face ao período homólogo.

Apesar de se congratular com os números, Passos Coelho reconheceu que "o desequilíbrio continua a ser elevado", com uma taxa ainda demasiado elevada, sobretudo quando se olha para os números do desemprego de longa duração e o desemprego jovem.

Contudo, acrescentou, é importante reconhecer a descida consistente verificada desde início de 2013 da taxa de desemprego, assim como o número de empregos criados no país "tem vindo consistentemente a aumentar",

"Isso é seguramente um motivo de esperança", sustentou.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro deu ainda nota do convénio que Portugal estabeleceu com Espanha e com França e que irá garantir, com o envolvimento da Comissão Europeia, que as interconexões necessárias quer ao nível da eletricidade, quer ao nível do gás entre a Península Ibérica e a Europa se vão concretizar, nos termos em que já tinha sido acordado em Conselho Europeu, até 2020.

O primeiro-ministro destacou igualmente os concursos que irão ser concluídos até final do mês no âmbito do Portugal 2020, sublinhando que, neste momento, Portugal está a ser um dos países que lidera a execução do novo quadro de apoio.