“O Governo tomou a medida da energia eléctrica mais importante dos últimos anos”

30 de janeiro de 2015
PSD

O Secretário
de Estado da Energia, Artur Trindade, salientou
o “espírito reformista tendo não só presente a situação actual mas também os
desafios futuros que se adivinham”. Caracterizando o bom trabalho do Governo na
área da energia, destacou que “todos os sectores da energia foram (e estão a
ser) objecto de reformas e melhorias que visam promover a competitividade”.

Nas Jornadas para a Consolidação,
Crescimento e Coesão, em Vila Real, o governante social-democrata lembrou que
“este Governo foi o único que não aumentou nenhum custo na energia” e que tomou
decisões muito importante para o futuro energético do país, que visam a
promover a competitividade e a “fomentar o crescimento económico sustentável de
Portugal.

Enquadrando os
presentes sobre a situação deixada pelo governo socialista, referiu que rapidamente
percebeu-se que “o problema não era investir nas tecnologias”, mas “ter ou não
capacidade para suportar os custos”. Neste sentido, foi importante
“racionalizar os custos” da energia e ter a coragem necessária para efectuar
“um conjunto de medias muito importantes”, que permitiram assegurar a
sustentabilidade do sistema e “evitar o seu colapso decorrente de decisões
passadas”.

Referiu que foi
tomada a “medida da energia eléctrica mais
importante dos últimos anos”, que permite a quem “tem dificuldades económicas
beneficiar imediatamente de 34% de desconto na energia eléctrica”. Esta é “uma
decisão política com influência decisiva para o futuro” e que “é suportada
pelos produtores de energia”.

Clarificou também que
a publicação dos preços de referência e os combustíveis low cost são duas medidas relevantes para a nossa economia, sendo
que a aposta nas energias renováveis é para manter, mas que “não pode ser à
custa dos contribuintes”, nem exclusiva para alguns: “quando o Governo tomou
posse era proibido produzir uma energia renovável sem subsídio”.

No final da
intervenção destacou que a energia vai para além do sector eléctrico e que, no
contexto da UE, Portugal tem de aproveitar as “riquezas mineiras que nos trazem
vantagens e que valem a pena explorar”. Referiu
ainda que se deve dar visibilidade ao excelente trabalho que o Governo tem
feito pela eficiência energética.

Fernando Armindo da Costa, membro da Comissão
Política Nacional do PSD, teve a intervenção anterior, em que deixou alguns
recados ao PS, destacando que “o rigor das contas públicas é uma das razões
porque temos crescimento e recuperação”, mas que “infelizmente ainda existem
doutrinas políticas do despesismo” e que os socialistas são “alérgicos à
contenção orçamental”.

Domingos Dias, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Vila Real,
marcou a sua intervenção pela recuperação da metáfora usada por Luís Marques
Guedes para salientar a diferença entre Portugal e a Grécia: “em três anos
fizemos como a formiga e os gregos como a cigarra.”