"Há mais transparência e democracia nas escolas"

29 de janeiro de 2015
PSD

O Ministro da Educação
iniciou a sua intervenção em Setúbal, nas Jornadas para a Consolidação,
Crescimento e Coesão, defendendo a qualidade do ensino e destacando o esforço
efectuado ao longo dos últimos anos e cujos frutos serão colhidos pelas novas
gerações: «Encaramos o esforço da Educação e da Ciência como
extraordinariamente importante para que o nosso País se desenvolva, se torne
mais moderno e mais competitivo. Podemos ter orgulho no trabalho que fizemos».

Nuno Crato explicou depois
que os constrangimentos decorrentes da intervenção da troika condicionaram a
governação em Portugal, mas acabou por ser possível obter resultados positivos
na Educação e na Ciências devido aos critérios que orientaram as apostas
fundamentas: «Não é o facto de gastarmos mais dinheiro na Educação que temos
garantidamente melhores resultados. Temos é de saber apostar nos sítios certos,
por exemplo, o reforço que fizemos nos conhecimentos essenciais dos alunos, ou
seja, a Matemática e o Português, aumentando o tempo dedicado a estas
disciplinas», apontou.

Também a História e a
Geografia mereceram um cuidado especial do Ministro da Educação e da Ciência,
tal como reforço do ensino do Inglês: «O Inglês tornou-se obrigatório ao longo
de 5 anos consecutivos e a partir do próximo ano lectivo será por 7 anos. Não
saber falar Inglês em algumas áreas é como não saber falar. O Inglês é a língua
universal, é a primeira vez que existe uma língua universal. O Inglês é a
língua dos negócios e os novos jovens têm de aprender. Isto é decisivo»,
insistiu o governante.

Entre as principais medidas
adoptadas na sua área, Nuno Crato acrescentou ainda o alargamento da
escolaridade obrigatória até ao 12. ano, citando esta política concreta como
«um dos grandes orgulhos deste Governo». Nesta área do combate ao abandono
escolar, o governante destacou ainda a forte descida desta taxa em Portugal: «A
este ritmo vamos ultrapassar a meta estabelecida a nível europeu», notou,
acrescentando de imediato que «a progressão desta descida é notável e devemos
ter por isso muito orgulho no que estamos a conseguir».

A criação dos cursos técnicos
superiores profissionais foram igualmente citados como exemplos positivos, na
medida em que se trata de uma nova oferta educativa que responde a uma
necessidade concreta dos jovens e das empresas.

Por fim, o Ministro da
Educação e da Ciência defendeu o reforço da autonomia das escolas para se
organizarem internamente em função dos seus objectivos específicos,
acrescentando ainda várias medidas que aumentaram a transparência e reforçaram
os mecanismos de comunicação com as comunidades locais. «Há mais transparência
e mais democracia nas escolas», concluiu Nuno Crato.

Paulo Ribeiro, Vice-Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Setúbal e Elsa Cordeiro, Membro da Comissão Política Nacional do Partido, também intervieram na Sessão.