«A diferença entre Portugal e a Grécia resulta do trabalho»

29 de janeiro de 2015
PSD

O secretário de Estado do
Poder Local e Reforma Administrativa, António Leitão Amaro, não tem dúvidas em
considerar que a situação de Portugal e da Grécia é completamente distinta e
que tal ficou a dever-se ao “trabalho empreendido pelo Governo português” e ao
mérito do povo português. Ainda assim, “quando tocou a pedir sacrifícios,
procurámos sempre proteger aqueles que estavam em situação mais desfavorável”.

Nas V jornadas Consolidação,
Crescimento e Coesão, que decorreram em Beja, o secretário de Estado relembrou
o caminho percorrido pelo Executivo desde 2011 e o sentido de responsabilidade
demonstrado nestes três anos. “Em 2011 éramos um país que não crescia e que não
conseguia acrescentar riqueza sustentável”, recordou. Pelo contrário, “em 2015
Portugal exporta mais, produz mais, cresce mais do que a média europeia e atrai
mais investimento”. Neste âmbito, António Amaro relembrou o papel determinante
da fiscalidade com importantes decisões de estímulo em sede de IRC. Para o
secretário de Estado, Portugal iniciou mesmo um processo de
“reindustrialização”.

Para o futuro, o responsável
governamental  abordou ainda a agenda
2020, um importante pacote de incentivos à economia. “Escolhemos trazer mais
dinheiro para fora de Lisboa e directamente para as empresas, privilegiando os
investimentos em territórios de baixa densidade como o Baixo Alentejo”,
realçou. 

Pedro do Ó Ramos, deputado e
membro da Comissão Política Nacional do PSD, participou nestas jornadas e
recordou que em 2011, para além de não haver dinheiro para pagar os
compromissos com os seus funcionários num prazo de dois meses, “o Estado
português era o país do mundo, a par da Argentina, aquele que precisava que o
dinheiro chegasse mais depressa, numa quantidade que rondava os 50% do PIB
nacional”. Relembre-se que nos outros pedidos de intervenção da História
portuguesa, o montante requerido rondava os 20%. Número que atestam bem a
dimensão do défice a que o Governo do PS conduziu o país.

Por fim, Pedro do Ó Ramos
chamou a atenção para “a incredibilidade que a noite eleitoral da Grécia
suscitou no país. Toda a esquerda quis disputar quem era mais Syriza, incluindo
António Costa, esquecendo completamente o PASOK. Agora, os socialistas já
ensaiaram um tentativa de desculpa”.