Declaração de Marco António Costa à imprensa sobre subida do Emprego (Dados INE)

5 de agosto de 2014
PSD

[Só faz fé versão lida]

«Hoje, conhecemos números extraordinariamente
positivos no sucesso ao combate ao desemprego.

Com os dados hoje divulgados pelo
INE, confirma-se que a queda do desemprego é resultado do crescimento do
emprego, ou seja, de uma economia que gera postos de trabalho e que cresce
sustentadamente.

De acordo com o INE, a taxa de
desemprego estimada para o segundo trimestre de 2014 é de 13,9 por cento, o que
iguala o valor mais baixo do quarto trimestre de 2011, altura em que se
registou este mesmo valor.

Isto significa que há 30 meses
que o desemprego não era tão baixo. E, portanto, leva-nos a afirmar que hoje
conhecemos números extraordinariamente positivos no combate ao desemprego.

Ou seja, hoje temos menos 137,4
mil desempregados do que tínhamos há um ano e menos 59,2 mil desempregados do
que tivemos no último trimestre.

Igualmente significativo é o
facto da população empregada estar a aumentar, confirmando a recuperação da
economia e a dinamização do tecido empresarial.

Neste período, o número de
pessoas empregadas ascendeu às 4,5 milhões de pessoas.

Este aumento significa que no
período de um ano se promoveu à criação líquida de 90 mil postos de trabalho, cerca
de 250 postos de trabalho por dia.

Por outro lado, para além de
verificarmos um aumento do emprego, não podemos deixar de assinalar uma subida
qualitativa nesse mesmo emprego, registando-se um aumento em cerca de 154 mil
da população empregada a tempo completo, enquanto a população empregada a tempo
parcial diminuiu para cerca de 64 mil pessoas.

Por cada contrato a termo tivemos
8,8 contratos sem termo. 

O PSD assinala também a
diminuição de mais de 12 mil jovens desempregados no último ano, o
correspondente a uma diminuição homóloga de -1,8 p.p. e menos -1,9 p.p. face ao
trimestre anterior.

Por último, não podemos deixar de
instar as demais forças políticas a apreciarem de forma positiva os números agora
divulgados pelo INE.

Nomeadamente, convidamos o Partido
Socialista a pronunciar-se sobre os mesmos, uma vez que não teve oportunidade,
na semana passada, de se pronunciar sobre os dados divulgados pelo EUROSTAT,
que já apontavam para esta baixa significativa do desemprego no mês de Junho.

Era importante que um partido que
alega estar a discutir internamente o futuro do país encontrasse nas diferente
facções que fazem essa discussão interna o tempo e a oportunidade para falar
sobre uma das questões mais relevantes da sociedade portuguesa, que é a questão
do emprego e o flagelo do desemprego.

Face aos números positivos de
criação liquida de 90 mil postos de trabalho, face à redução significativa,
para números historicamente baixos que há trinta meses que não eram alcançados,
do número de desempregados e da percentagem de desemprego, era da máxima importância
que o Partido Socialista interrompesse a sua disputa interna e encontrasse
tempo e oportunidade para se pronunciar sobre esses sinais positivos, extraordinariamente
importantes para os portugueses e que assentam num crescimento sustentado da
nossa economia e numa redução, também sustentada, do desemprego, baseada num
crescimento sustentado do emprego.

Trata-se de notícias
extraordinárias para as quais o Partido Socialista deveria dispensar algum do
seu tempo de disputa interna».