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A secretária de Estado dos
Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, começou a sua intervenção
nas V jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão, que decorreram hoje em
Torres Vedras (distrital Lisboa AO), relembrando o caminho percorrido pelo
Executivo desde 2011 e o sentido de responsabilidade demonstrado nestes três
anos. “Não vamos esquecer que quando assumimos o Executivo já havia uma década
de subida permanente do desemprego, de 3,9% em 2000, para 12,9%, em 2011”. Em
contrapartida, os dados divulgados hoje pelo INE demonstram que a descida desta
taxa tem sido permanente e sustentada. Também ao nível da redução da despesa do
Estado, Teresa Morais apontou a diminuição de 35% no orçamento do Conselho de
Ministros desde 2011, número que, no seu entender, é pouco divulgado juntos dos
portugueses.
Também no sector da Saúde,
que está na ordem do dia, a secretária de Estado referiu o enorme esforço que
está a ser feito. “Nâo há nenhum desinvestimento, bem pelo contrário. Já não
vou falar dos 3.000 milhões de euros de dívida. Mas falo da contratação de
1.700 médicos e 1.000 enfermeiros em 2014. E só não contratámos mais porque
mais não existiam no mercado”. A finalizar, Teresa Morais apontou para o
futuro. “O novo quadro comunitário contempla, pela primeira vez, um programa
operacional de investimento na inclusão social e no desemprego”, plenamente de
acordo com uma concepção social-democrata de desenvolvimento. Dados que para
esta membro do Executivo tornam muito clara a opção nas eleições deste ano: “Ou
regressamos ao passado e arriscamos novo resgate, desperdiçando os sacrifícios
feitos pelos portugueses; ou mantemos a actual conjuntura de crescimento
progressivo, responsável e sustentável”.
Matos Correia: “Temos orgulho
de dizer aos portugueses que cumprimos”
José Matos Correia, deputado
e Vice-Presidente do PSD, participou igualmente nesta sessão, referindo que o
partido tem orgulho em encarar os portugueses olhos nos olhos por ter cumprido
todas as suas promessas. “Neste momento não há um único número relevante que
desmonstre uma tendência negativa, bem pelo contrário. Mas nós nunca quisemos
crescimento a qualquer preço, sempre lutámos por um crescimento que fomentasse
a coesão social”, afirmou. Relativamente aos números do desemprego divulgados
hoje pelo INE, Matos Correia foi peremptório: “É penoso ver que Portugal tem um
líder da oposição que não se congratula com o facto de haver menos portugueses
desempregados, antes tentando arranjar explicações bacocas para o facto”, disse
referindo-se ao líder do PS, António Costa.
