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Luís Montenegro considera que a falta de investimento público prejudica as populações das zonas costeiras e, em muitos casos, coloca em risco a vida dos residentes e de todos aqueles que se dedicam a atividades económicas ligadas ao mar, como a pesca.
No quarto dia do périplo “Sentir Portugal em Coimbra”, esta quinta-feira, Luís Montenegro, visitou o quinto molhe, na praia da Cova Gala, na Figueira da Foz. Acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, o líder do PSD apontou as “três grandes dimensões” da ausência de investimento do Estado no litoral: “a erosão da costa”, que provoca impacto ambiental negativo e “cria perigo para as populações”; o assoreamento do porto, que leva “à perda de oportunidades e de operacionalidade dos navios”; e as repercussões económicas, sociais e identitárias, nomeadamente, para a pesca.
“É bom para a política que os anúncios, que sejam feitos em cima das eleições, os anúncios de calendários, sejam cumpridos. Estamos a falar de investimentos pequenos numa escala nacional de centenas de milhões de euros. O seu adiamento não dá previsibilidade aos agentes económicos, provoca efeitos negativos nas populações”, referiu.
Luís Montenegro realçou que “o PSD, principal partido da oposição e que quer ser governo, aproveita estas ocasiões para pressionar o poder de quem governa, de quem decide, e também para se preparar, para quando for chamado a governar, tentar inverter este ciclo de adiamentos e da falta de cumprimento das promessas que são feitas”.
Pedro Santana Lopes elogiou a iniciativa “Sentir Portugal”, que leva o líder do PSD a passar uma semana por mês em cada distrito de Portugal, e “ajudam a preparar” Luís Montenegro para o exercício de “responsabilidades” futuras.