A oposição prefere brincar com o país e com a vida dos portugueses

5 de março de 2025
Grupo Parlamentar mocaodensura governarportugal

Luís Montenegro anunciou no Parlamento que o Governo vai avançar com uma moção de confiança.
“O país precisa de uma clarificação política e este é o momento. Avançaremos para a última oportunidade de o fazer que é a aprovação de um voto de confiança. Não podemos brincar com o país e a vida dos portugueses”, declarou, sublinhando que o Orçamento do Estado está a ser executado dia a dia, da mesma forma que o Executivo está a “concretizar o PRR”, a "desenvolver todas as áreas do programa de Governo” e a “participar nas decisões sobre o futuro da UE”.
Esta quarta-feira, no debate da moção de censura ao Governo, apresentada pelo PCP, o Primeiro-Ministro e Presidente do PSD lamentou “os jogos de bastidores, os truques de retórica” e as “intrigas permanentes” dos partidos da oposição e que culminam na apresentação de duas moções de censura em doze dias. 
Luís Montenegro referiu que “a antecipação de eleições não é desejável”, onze meses depois de o Governo PSD/CDS-PP ter entrado em funções.
Nesse sentido, insiste, "não pode persistir dúvida quanto ao Governo dispor ou não de condições para continuar a executar o seu programa". “Numa palavra, se os partidos da oposição não assumem a legitimidade política do Governo para governar, mais vale dois meses de suspensão da estabilidade política do que um ano e meio de degradação e paralisia”, afirmou.
O líder do PSD garantiu que o Executivo aplica o “reformismo” e defende a “estabilidade”, pelo contrário a oposição envereda pela “politiquice” e passa o tempo “a contaminar o ambiente político”. 
Luís Montenegro tem “a noção de que as pessoas em casa estão incrédulas”, porque “há partidos que assumem com lealdade que querem derrubar o Governo”.
“Portugal não pode ficar prisioneiro do egoísmo e do tacticismo dos responsáveis da oposição. (…) Pela minha parte, estamos sempre focados nas suas vidas, no seu futuro. No momento da clarificação cada um assumirá a sua responsabilidade, com coragem. (…) Isto é a política que vale a pena”, disse.