"As tragédias foram demasiado pesadas para o que o balanço do ano seja positivo"

1 de janeiro de 2018
PSD

Esta segunda-feira, 1 de janeiro, José Matos Rosa, secretário-geral do PSD, subscreveu o apelo do Presidente da República para a "reinvenção do país" em 2018, considerando que "foi inegável que o Estado falhou às pessoas".

Numa declaração na sede nacional do PSD, em Lisboa, José Matos Rosa considerou que o ano de 2017 "trouxe contradições" e que as "tragédias foram demasiado pesadas para que o balanço do ano seja positivo".

Para o PSD, é urgente refletir-se "como o Estado, o Governo e a classe política podiam ter respondido melhor às necessidades do país".

José Matos Rosa considerou que "Portugal podia e devia estar melhor", frisando que o ano começa com a certeza de que "a austeridade escondida e disfarçada tem afetado áreas essenciais" como a saúde e a educação. Infelizmente, para António Costa e o seu Executivo, sobrecarregar os portugueses com mais impostos é a única estratégia.

Na avaliação do PSD, o governo PS "não sabe o que quer para Portugal" e não está disponível para a"reinvenção" que o Presidente da República pediu, considerando que prova disso foram as opções inscritas no Orçamento do Estado para 2018.

"Esperamos que, em 2018, o governo socialista arrepie caminho quanto ao seu eleitoralismo. Os portugueses merecem mais do que a gestão para o imediato", defendeu o secretário-geral do PSD, José Matos Rosa.