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De acordo com informações apuradas por deputados do PSD, que alertam para a gravidade de colocar militares na frente dos fogos sem proteção adequada, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) “não chegaram a tempo aos militares que participaram no combate aos incêndios” e “grande parte do efetivo que recebeu formação específica já não estará ao serviço do Exército”.
Numa pergunta regimental subscrita por Duarte Marques, Nuno Serra, Maurício Marques, Pedro Roque e Pedro Pimentel, os social-democratas salientam que “o País tem atravessado um verão particularmente difícil em matéria de incêndios florestais cuja destruição abalou de forma trágica diversos concelhos de Portugal”.
O Ministério da Defesa deve esclarecer “quantos Equipamentos de Proteção Individual para incêndios estavam disponíveis para utilização dos militares do Exército nos incêndios florestais no início da Fase Charlie, e quantos, entretanto, foram adquiridos e disponibilizados mais equipamentos”.
Os deputados da bancada laranja questionam:
- "Qual o plano de formação específico dos militares destacados para os incêndios florestais?
- Dos militares do Exército que tiveram a formação referida na pergunta anterior, quantos estão efetivamente ainda integrados no Exército no início da fase ‘Charlie’?
- Há militares no teatro de operações dos incêndios sem formação específica ministrada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil?"