PSD evidencia progressos do País na Sessão de Abertura das Jornadas Parlamentares

2 de março de 2015
PSD

O PSD defendeu hoje que a atual governação conduziu a progressos sentidos pelos portugueses e invocou o anterior líder dos socialistas António José Seguro para criticar o atual secretário-geral do PS, António Costa.

No início das jornadas parlamentares do PSD, Centro de Congressos da Alfândega do Porto, as declarações que António Costa fez perante investidores chineses sobre a evolução do país foram repetidamente lembradas, tanto para lhe atribuir "a sinceridade de reconhecer publicamente que o país está melhor" como para o acusar de mudar de mensagem consoante "a plateia que tem pela frente".

Esta última acusação foi feita pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que citou para o efeito uma frase do anterior líder do PS: "Uma das coisas que os portugueses rejeitam são os políticos que dizem uma coisa em público e outra em privado. Quando o doutor António José Seguro disse isto sobre o doutor António Costa, sabia o que dizia. Hoje, os portugueses também já sabem que o doutor António Costa fala, não em função daquilo que pensa, mas em função da plateia que tem pela frente".

Por sua vez, o vice-presidente e porta-voz do PSD Marco António Costa alegou que o secretário-geral do PS foi "sincero" quando agradeceu aos chineses o seu "grande contributo para que Portugal pudesse estar hoje na situação em que está, bastante diferente daquela em que estava há quatro anos", e prometeu "ajudar" António Costa.

 Após reclamar que "efetivamente, o país de hoje está muito melhor do que aquele que havia em 2011", e que as "boas notícias" se transformaram mesmo em "banalidade", o porta-voz do PSD declarou: "Por muito que o critiquem dentro do PS, o doutor António Costa tem em nós um apoiante para o ajudar a defender aquilo que afirmou, porque ele tem razão, e quem tem razão não merece ser atacado internamente".

"É bom que ele saiba que não está sozinho, por muitas demissões que haja dentro do PS, por muitas vozes que se levantem para tentar calar, por muitas tentativas que façam para lhe fazer a ele o que fizeram ao doutor António José Seguro em muitos momentos não o deixando como secretário-geral de ter a liberdade de fazer as escolhas que eram melhores para Portugal", acrescentou Marco António Costa, recordando também ele o anterior secretário-geral do PS.