PSD defende que pasta atribuída a Carlos Moedas foi a escolha correta

10 de setembro de 2014
PSD

Carlos Moedas "vai gerir, ao abrigo de um programa
comunitário até 2020, verbas na ordem dos 80 mil milhões de euros", que
constitui "o maior programa gerido diretamente pela Comissão Europeia em
termos do que representa financeiramente".

"Trata-se do reconhecimento das competências e da
qualidade do engenheiro Carlos Moedas" e "trata-se também de um
reconhecimento do acerto da escolha feita por Portugal e, em particular, pelo
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho".

"A atribuição de uma pasta com esta relevância e,
repito, gerindo um envelope financeiro desta dimensão é a prova de que a
escolha foi correta".

Questionado sobre as notícias de que era esperado que fosse
atribuída a Carlos Moedas a pasta do emprego, o vice-presidente do PSD
respondeu: "Não tenho a mais pequena confirmação de que fosse essa a
pasta, o que interessa é aquilo que é a decisão final".

"O facto de ser uma pasta que gere um envelope
financeiro desta dimensão dá-lhe, inequivocamente, uma relevância de primeiro
plano, ao nível de outras que pudessem eventualmente ser atribuídas a Portugal,
de idêntica relevância".

De acordo com José Matos Correia, os Estados Unidos da
América têm atualmente uma "supremacia muito significativa" na área
da inovação e da ciência, e o programa que Carlos Moedas vai gerir é "um
plano no sentido de alterar este estado de coisas, e fazer da Europa um centro
motor do desenvolvimento da inovação e da ciência ao nível global".

José Matos Correia alegou ainda que a atribuição da pasta da
Investigação, Ciência e Inovação ao comissário indicado pelo Governo português
"é o reconhecimento da seriedade" e da "credibilidade" de
Portugal no plano internacional, e mencionou Durão Barroso.

"Depois de termos tido o presidente da Comissão
Europeia durante dez anos, e de termos podido constatar como isso foi
importante para a credibilidade internacional do país, o facto de termos um
comissário com uma pasta desta relevância sublinha uma vez mais a credibilidade
que o nosso país tem assumido no plano internacional e o reconhecimento dessa
mesma credibilidade".