No Governo anterior as instituições não eram ameaçadas e manipuladas

30 de abril de 2017
PSD

“É esta a Democracia praticada por quem está hoje no Governo, uma Democracia limitada e mais pobre e nós não queremos isso”, afirmou Pedro Passos Coelho em Murça

 

Foi na apresentação da candidatura de Mário Artur Lopes à Câmara Municipal de Murça, que Pedro Passos Coelho afirmou que quando estava no Governo, podia discordar do que as instituições diziam, mas não as ameaçava e manipulava ou lhes metia uma rolha na boca. O contrário das práticas feitas por este Governo.

Ficamos obviamente preocupados quando vemos que quando essas instituições não dizem o que é do agrado do Governo, quando não tecem elogios, quando não se convertem à maravilha dos resultados que são enunciados, quando chamam à atenção independentemente dos governos que estão para os problemas que existem, há uma grande diferença entre nós, quando nós estávamos no Governo podíamos não concordar com o que as instituições diziam, mas não ameaçávamos, não manipulávamos ou lhes metíamos uma rolha na boca”, disse.

Uma coisa é clara: o Governo de António Costa não tolera e aceita críticas. Perante a existência destas, o que o Executivo faz é recusar os novos nomes que são propostos para essas entidades e recusar tantas vezes até que essas proponham quem o Governo quer.

É esta a Democracia praticada por quem está hoje no Governo, uma Democracia limitada e mais pobre e nós não queremos isso”, salientou o Presidente do PSD.

Considerando que o país é hoje governado por quem diz uma coisa e faz outra, Pedro Passos Coelho referiu a necessidade de continuar a existirem instituições independentes fortes que possam defender os cidadãos das arbitrariedades, das manipulações e das inverdades de quem lidera.