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Esta quarta-feira, 27 de dezembro, Luís Montenegro considerou que as alterações à lei de financiamento dos partidos "visaram melhorar os mecanismos de transparência de fiscalização e de controlo".
Na opinião de Luís Montenegro, "é muito mais transparente que do Orçamento do Estado saia uma verba para o funcionamento partidário, capaz de garantir condições para [os agentes políticos] exercerem o seu trabalho político e a sua responsabilidade cívica sem qualquer dependência de nenhum outro poder, nomeadamente económico".
"E sou também muito favorável a que se possam aprimorar os mecanismos de transparência, de controlo e de fiscalização", acrescenta Luís Montenegro no programa da TSF, "Almoços Grátis".
Este é, afirma ainda o social-democrata, "num terreno que é muito pródigo a demagogias e oportunismos".
"Nestas ocasiões aparecem sempre os arautos da seriedade, a quererem dizer que os partidos políticos é que são muito maus, e mesmo alguns protagonistas dentro dos partidos políticos a querem dizer que são mais sério do que os outros. Rejeito em absoluto essa atuação”, afirma o ex-líder do grupo parlamentar do PSD.
Sobre o facto de o Presidente da República ter decidido aguardar oito dias para se pronunciar sobre o diploma, por se tratar de uma lei orgânica, Luís Montenegro considera importante “que o Presidente da República possa fazer a sua avaliação".
