Web Summit: Maior evento de tecnologia chegou a Lisboa com Governo PSD/CDS-PP

7 de novembro de 2017
PSD

Lisboa recebe, até quinta-feira, aquela que é considerada a maior cimeira de empreendedorismo e tecnologia da Europa. A Web Summit chegou a Portugal em novembro de 2016, depois de o Governo PSD/CDS-PP ter desenvolvido uma proposta que ditou que a capital portuguesa fosse escolhida para acolher o evento durante três anos, com possibilidade de renovação por mais dois.

Aquando da primeira edição, Pedro Passos Coelho recordou que a Web Summit chegou a Portugal graças a um trabalho intenso que se iniciou ainda em 2014. Uma operação que foi liderada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, em íntima associação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O líder do PSD afirmou que, com esta grande conquista do Governo por si liderado, a Web Summit “tem um significado tremendo, quer no que respeita ao relevo que dá à economia digital, quer em termos de dinamismo, sobretudo de gente mais nova que cria empresas em quase todos os setores".

Pedro Passos Coelho desejou que pudesse haver “continuidade política”. “Estes não são assuntos de natureza partidária, mas antes matérias nacionais em relação às quais gostaria que houvesse uma convergência muito grande de trabalho político, económico, social e institucional", destacou.

 

De Dublin até Lisboa

A Web Summit surgiu em 2010, na Irlanda. Quando os promotores decidiram sair de Dublin, já se percebera, em Portugal que se tratava de “um evento com uma capacidade de atração de startups, de motivação da economia digital e de levantamento de fundos muito importante para boas ideias e bons negócios”, lembrou à Rádio Renascença o então vice-primeiro-ministro, Paulo Portas. Tendo como objetivo o crescimento económico do País e a atração de investimento, foi enviada “uma missão sigilosa, através da AICEP” para “contactar com a organização da Web Summit”, explicou. “A partir daí tratou-se de preparar, com tempo, uma proposta portuguesa que fosse muito competitiva e que convencesse a Web Summit a transferir-se de armas e bagagens para Portugal”, continuou.

 

Agosto de 2015: Executivo anunciava candidatura

Em agosto de 2015, o vice-primeiro-ministro do Governo PSD/CDS-PP anunciava a candidatura à edição de 2016. Em setembro de 2015, Lisboa e Amesterdão eram apresentadas como as duas cidades finalistas. Em Portugal não tardou em surgir um movimento (Let’s bring the Web Summit 2016 to Lisbon) com o objetivo de mostrar que o País reunia condições para receber o evento.

 

Setembro de 2015: Lisboa escolhida para receber o evento

Paddy Cosgrave, empreendedor irlandês e presidente do Web Summit, anunciou em finais de setembro de 2015 que Lisboa fora a escolhida para receber a cimeira. “Vai dar-nos oportunidade de crescer”, dizia o presidente, acrescentando que a capital portuguesa é uma “cidade brilhante, com uma comunidade de empreendedores brilhante”.

Por sua vez, Paulo Portas confirmava tratar-se de “uma grande oportunidade para melhorarmos o ecossistema tecnológico português”. “Vencer a competição pela Web Summit não tem apenas que ver com trazer um dos eventos mais importantes da economia do século XXI”, destacava, acrescentando que se tratava também de colocar Lisboa “no centro do mundo da Internet, das novas tecnologias e das empresas mais competitivas”.

 

Novembro de 2016: Web Summit com impacto na ordem dos 200 milhões de euros

Em novembro de 2016, Lisboa recebeu, pela primeira vez, o maior evento de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa. O impacto direto do evento terá sido entre 150 e 200 milhões de euros. Registou-se, assim, um benefício da economia portuguesa no último trimestre do ano. Participaram cerca de 53.000 pessoas, 1490 startups e 1300 investidores. Foram realizadas 21 conferências, com 663 oradores e 2.000 jornalistas.

 

Novembro de 2017: são esperados cerca de 60 mil participantes

Até à próxima quinta-feira decorre, então, mais uma edição em Lisboa, com lotação esgotada. Durante quatro dias, são esperados mais de mil oradores, 60 mil participantes, 2.600 jornalistas e 1.400 investidores.