«Vitória da coligação está a perturbar projetos presidenciais»

11 de maio de 2015
PSD

O vice-presidente do PSD Marco António Costa vincou que a coligação PSD/CDS está no bom caminho para vencer as legislativas e que essa “ideia” está a “criar grandes perturbações nos projetos de terceiros” para as presidenciais.

Eu acho que a ideia que se está a construir, paulatinamente e de forma muito segura e sustentada, de que o PSD e a coligação estão longe de estar derrotados nas legislativas, e que pelo contrário, tudo indica que estamos no caminho de as vencer, está a criar grandes perturbações nos projetos de terceiros”, afirmou hoje Marco António Costa.

O social-democrata, que falava à margem da apresentação da biografia de Pedro Passos Coelho no Porto, admitiu que, “sobre as presidenciais (…) havia uma certa ideia no ar que o PSD se tivesse derrotado à partida para as legislativas que isso facilitaria a vida de muita gente nas presidenciais”.

O ex-secretário de Estado garantiu que “o PSD ainda não fez uma única reflexão sobre o tema presidencial para além daquela que consta da moção de estratégia que foi aprovada no congresso” e que “o tema das presidenciais no âmbito da coligação é um tema que está muito clarificado”.

A nossa preferência é que seja um tema tratado após as eleições legislativas e portanto aguardaremos que tudo corra e todos contribuam para nós podermos levar por diante esta preferência”, frisou.

Ainda sobre as presidenciais, Marco António Costa assinalou que as eleições “estão a agitar muito a vida política nacional”, havendo “muitas ansiedades no ar” e “inseguranças” bem como “muitas pessoas que em volta do tema projetam na vida pública nacional um conjunto de perturbações muito grandes”.

Durante a apresentação da biografia autorizada do primeiro-ministro, o vice-presidente do PSD teceu largos elogios à “componente humanista” e “do trato e elegância” da personalidade de Pedro Passos Coelho, destacando a sua “coragem”, a sua “capacidade de resistência” e “atitude de profundo compromisso”, otimismo e idealismo assentes num “realismo atroz”.