"Temos a ambição de conseguir um défice zero em 2018"

31 de janeiro de 2015
PSD

O
secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, foi o orador convidado na
sessão de encerramento que decorreu hoje, em Braga, das V jornadas Consolidação,
Crescimento e Coesão. O secretário de Estado focou a sua intervenção numa
reflexão sobre três dimensões: como encontrou este Governo o país, como conseguiu
transformar a trajectória de divergência em convergência e as ambições do
Executivo para o futuro.

A
este propósito, o secretário de Estado foi peremptório em apontar uma meta:
“Temos a ambição de conseguir que Portugal atinga o défice zero em 2018”. Uma
ambição alicerçada pelo facto de Portugal se encontrar em crescimento
sustentável e, mesmo, acelerado. “O número de insolvências desceu 26% em 2014 e
foram criadas mais 4.000 empresas no ano passado”, avançou Manuel Rodrigues para
ilustrar o panorama de confiança traçado.

Ainda
sobre a situação encontrada pelo Executivo em 2011, Manuel Rodrigues
acrescentou que reflectia o corolário de uma década de divergência
relativamente aos nossos parceiros europeus. “Portugal cresceu menos ou
simplesmente não cresceu durante 10 anos seguidos. É por isso que podemos dizer
que o actual Governo tomou posse depois de uma crise iniciada há 10 anos”. Face
aos inúmeros resultados positivos conseguidos desde então, o secretário de
Estado das Finanças não hesita em considerar que a ambição de Portugal e dos
portugueses tem de se manter elevada. “Enquanto no passado o futuro era
resolvido de PEC e PEC, nós estamos a resolver o futuro com mais credibilidade,
mais sustentabilidade e muito maior ambição em dar aos portugueses o nível de
vida que merecem”, concluiu.

 

Um Governo
que não deitou a toalha ao chão

José
Manuel Fernandes, líder da distrital de Braga, participou igualmente nesta
sessão de encerramento e começou por enaltecer o papel do Presidente do PSD e
primeiro-ministro, Pedro Passsos Coelho: “Temos um Governo resistente,
competente, credível e que não deita a toalha ao chão”. Um percurso que, na sua
opinião, atordoa o Partido Socialista. “O PS queria que fossemos uma nova
Grécia, que andássemos pela Europa de chapéu na mão, que o desemprego
aumentasse e que estivessemos dentro da tal espiral recessiva que tantas vezes
apregoavam”.

Referindo-se
à situação grega, o dirigente social-democrata frisou que Portugal foi e deverá
continuar a ser solidário com aquele país. Mas, “a solidariedade tem de ter
dois sentido. Felizmente para Portugal, o nosso país começou a resolver os seus
problemas pelos alicerces e não a partir do telhado. E foi a partir daí que
criámos condições para iniciar um novo ciclo”.

Para
finalizar, e referindo-se ao actual panorama político, José Manuel Fernandes
realçou que o PS tem demonstrado mais instabilidade política interna que o
Governo, que até é formado por dois partidos”.