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"O facto de termos enfrentado situações muito difíceis nunca mudou a matriz do meu partido, nunca alterou a visão que tínhamos para Portugal, e hoje podemos dizer-lhes que estamos em bem melhores condições de poder concretizar essa visão de futuro que temos para o nosso país, porque todos em conjunto fizemos muito para que essa nova realidade pudesse acontecer".
No início deste comício, que encheu o auditório do Parque de Exposições de Braga, com cerca de 1.000 lugares sentados, a organização pediu às pessoas que fizessem silêncio para o presidente do PSD falar em direto para a televisão durante alguns minutos.
Na sua intervenção, Passos Coelho considerou que "a grande maioria dos portugueses" compreende que não era possível resolver as dificuldades "com facilidade" e que não se poderia "fazer muito diferente" do que fez o Governo PSD/CDS-PP.
"Nós sofremos todos muito para chegar onde chegámos. Acho que nenhum de nós, reparem bem, acho que nenhum de nós que esteve no Governo deixou de ter alguém na família que foi afetado ou pelo desemprego, ou pelo salário, ou pelos impostos, ou pela pensão. Eu na minha tenho de tudo isso".
Segundo o presidente do PSD, os resultados da governação são mobilizadores: "Fechámos o memorando, ultrapassámos a crise económica, estamos a recuperar e a criar emprego, queremos fazer ainda melhor para futuro".
Depois, dirigindo-se eventualmente a eleitores indecisos, Passos Coelho disse-lhes que "não há nada de errado em apoiar o que deu certo".
"Se não falhámos quando era mais preciso e era mais difícil, haveremos com certeza de acrescentar muita esperança e confiança para todo o país e para todos os portugueses, agora que podemos mais".
