PSD defende que é preciso distinguir "anúncios mediáticos" do que está "efetivamente" no OE

19 de dezembro de 2019
PSD

Numa entrevista conjunta ao jornal Público e Rádio Renascença, Álvaro Almeida afirma que o Orçamento do Estado para 2020 traz novamente um aumento de impostos, realçando que “o país, de facto, não aguenta mais impostos. Mesmo na segunda versão deste OE, a carga fiscal sobe. Já atingiu níveis historicamente elevados e insuportáveis para os portugueses”.

Para além da carga fiscal, o deputado e coordenador do PSD para as Finanças Públicas salienta que “não há nada de relevante para promoção do crescimento. Prevê uma estabilização do crescimento à custa da recuperação da procura externa, ou seja, factores que estão fora do controlo deste Governo. No OE, não há nenhuma estratégia visível de promoção de crescimento, aposta no investimento e nas exportações”.

Álvaro Almeida chamou ainda a atenção para o facto de o OE ser “um chapéu que vai permitir ao ministro das Finanças gerir depois o orçamento. Pode ser que os 800 milhões [previstos para a Saúde] não vão para a Saúde e acabem por ir para outra área qualquer, porque o que é aprovado na AR permite isso — e no passado já aconteceu”.

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