
Notícias relacionadas





Este sábado, durante a apresentação da candidata da coligação PSD/CDS-PP- Juntos Pela Nossa Terra à presidência da Câmara de Póvoa de Lanhoso, Luís Montenegro falou sobre as medidas do programa eleitoral do PS. E acusou o Partido Socialista de “estar perdido” por “prometer tudo” e por ficar “chateado e falar mal de si próprio”, como acontece com descida de IRS.
“O Partido Socialista, na vontade de dizer mal deste Governo, até se esqueceu que a baixa do IRS em 2024 já estava no Orçamento do Estado de 2024, que foi aprovado ainda pelo governo anterior do Partido Socialista, e que depois, quando chegamos ao Governo e apresentamos uma proposta para baixar ainda mais o IRS, foi o Partido Socialista com o Chega que aprovaram uma descida diferente daquela que nós queiramos”, recordou.
Luís Montenegro considera “estranho” ver o PS “chateado com aquilo que ele próprio decidiu”. “É, de facto, uma coisa fantástica. Mas que diz bem de quem está de boa-fé e de quem anda perdido a dizer tudo e o seu contrário. Perdido a prometer tudo e perdido não se dando conta de que está a falar mal de si próprio”, apontou.
O Presidente do PSD comparou o programa eleitoral de Pedro Nuno Santos com a governação de José Sócrates. “Hoje, a nossa candidata disse [na sua intervenção] que não estava aqui para fazer falsas promessas, que não estava aqui para prometer aquilo que não podia fazer. É curioso porque ao mesmo tempo que Fátima [Alves] estava a falar, alguém mais longe, estava a apresentar o programa eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio, e estava precisamente, à boa maneira de um ex-Primeiro-Ministro, chamado José Sócrates, a prometer tudo a toda a gente”, acusou.
Para o Primeiro-Ministro, a política de “prometer tudo a toda a gente” é o caminho a degradação das condições de vida no futuro. “Agora é prometer tudo a toda a gente como se fosse exequível, responsável estar, de um momento para o outro, a prometer e a dar tudo a toda a gente, não tendo consciência que esse é o primeiro passo no caminho para o empobrecimento, no caminho para termos mais dificuldades no futuro do que aquelas que temos hoje de superar”, afirmou.
Luís Montenegro defende a necessidade de Portugal criar riqueza, caso contrário não haverá riqueza para distribuir. “Se não se criar, não se consegue distribuir. Se se reduzir tudo a distribuir, que é aquilo que o Partido Socialista está a fazer em Lisboa a esta hora, está a distribuir aquilo que não queria, vai esgotar. E quando esgotar, olha para o lado e falta dinheiro. E depois venha o PSD e o CDS para compor a coisa, é normalmente aquilo que acontece”, referiu.