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O presidente do PSD disse que o cumprimento das metas previstas pelo Governo para 2016 é essencial para evitar sanções europeias.
"Não vale a pena o Governo vir com desculpas esfarrapadas sobre o passado porque aquilo que será importante para evitar sanções é a garantia de que em Portugal as nossas metas serão cumpridas este ano", disse.
"Se essa garantia existir eu não acredito que haja sanções. E isso depende, no essencial, do Governo e da maioria que o apoia", frisou.
Questionado sobre a posição manifestada hoje pelo primeiro-ministro que argumentou que a aplicação de eventuais sanções a Portugal resulta do défice registado no ano passado e afastou a adoção de medidas adicionais, Pedro Passos Coelho disse que este Governo "insiste em não querer ver o problema e olhar para a realidade como ela é".
Pedro Passos Coelho contrapôs que em 2015, descontando os impactos nas contas nacionais com a resolução do Banif e a consolidação de capital na Caixa Geral de Depósitos, o défice português teria ficado nos 2,8%.
"Isto são os números do Eurostat, não são do PSD nem meus", avisou.
Para o Presidente do PSD, hoje só se pode falar num "ambiente de recriminação" em redor de eventuais sanções por incumprimento do limite do défice "se houver dúvidas quanto à capacidade para o país sair do procedimento de défice excessivo cumprindo as metas deste ano".
"E isto é um aspeto crítico nisto tudo: o primeiro-ministro insiste em achar que se as sanções puderem ser reportadas a um Governo anterior e um ano anterior isso não traz grande problema. E traz, porque se o primeiro-ministro tivesse estado empenhado com a sua equipa das Finanças em defender o resultado que nós deixámos em 2015 e, ao mesmo tempo, a inspirar confiança junto dos nossos parceiros para garantir que as metas do défice deste ano seriam atingidas, toda esta conversa sobre sanções não existia", alegou.
Pedro Passos Coelho reafirmou que a remoção da eventual desconfiança dos mercados e dos parceiros europeus sobre a situação portuguesa "está nas mãos do Governo" e que, para tal, este executivo "não pode ter políticas que deixem dúvidas e que possam gerar incertezas para futuro", argumentou.
"Nós fizemos reformas importantes que este governo está a reverter. Se o Governo persistir neste caminho, é muito difícil que a confiança possa regressar. E não regressando a confiança, vai ser muito difícil ao sistema financeiro recuperar e muito difícil ao país atingir as metas a que se propôs", avisou.