Ministro tem de esclarecer impacto do protesto dos enfermeiros

4 de julho de 2017
PSD

 

O ministro da Saúde tem de pronunciar-se “sobre o fecho do serviço no hospital de Aveiro, no hospital de Setúbal, e sobre as grávidas que foram transferidas de hospital para hospital”, afirma Miguel Santos, deputado do PSD. O titular da pasta, Adalberto Campos Fernandes, deve “publicamente dizer que garante que o serviço é prestado ou, se existirem problemas, como tenciona ultrapassá-los”.

Em vez de “intimidar estes enfermeiros” e de invocar uma “putativa ilegalidade”, “aquilo que lhe cabia era dizer aos portugueses que podem estar descansados e não vai haver problemas nos partos e na prestação de cuidados às grávidas”.

Segundo o social-democrata, os enfermeiros especialistas “sentem-se injustiçados” dado que a sua remuneração acontece como se de enfermeiros gerais se trata-se, não tendo por isso em consideração o tempo e dinheiro investidos na especialização.

Esta greve é, de acordo com Miguel Santos, mais um exemplo da “degradação do Serviço Nacional” que o PSD tem denunciado. "O que acontece é que o ministro da Saúde andou, durante um ano e meio, a prometer às várias classes profissionais e agentes do setor um pouco de tudo. Nada se concretizou, andou a enganar as pessoas. Agora chegou o tempo de responder por um ano e meio de governação", acrescentou.