Lei da imigração: esquerda compromete segurança nacional

21 de setembro de 2017
PSD

O PS rompeu o consenso alargado, de décadas, em matéria de imigração e de segurança. A atual lei da imigração mostra uma “deriva ideológica do PS” à extrema-esquerda, com os socialistas capturados por uma minoria radical, PCP e BE, que parece não se preocupar com o interesse geral dos portugueses.

Urge reverter a situação”, afirma Luís Marques Guedes, em conferência de imprensa, hoje, no Parlamento. Nesse sentido, o PSD apresenta um projeto de lei que propõe a retoma do diploma anteriormente em vigor, proposto pelo Governo do PS, em 2007, e revisto em maio de 2015, sempre com os votos do PSD, CDS e PS. Tratava-se de uma lei “rigorosa na entrada e humanista no acolhimento” de imigrantes que recebeu elogios internacionais, um exemplo na integração de cidadãos estrangeiros.

A deriva ideológica da atual maioria fez ouvidos de mercador, virando as costas ao comprovado padrão de segurança do nosso País”, criticou Luís Marques Guedes. O deputado deu como exemplo o crescimento dos números: de uma média semanal de 300 para mais de quatro mil de pedidos de entrada no país, em apenas numa semana. De acordo com Marques Guedes, fica claro que “as redes ilegais ligadas aos circuitos de emigração rapidamente perceberam o filão que aqui se abriu”.

O deputado considera que “trocar este consenso alargado de mais de ¾ da sociedade portuguesa por uma curta maioria oportunista e conjuntural” é “manifestamente andar para trás” e faz “perigar compromissos assumidos pelo País” em questões de segurança europeia, como o Espaço Schengen.

Luís Marques Guedes disse acreditar que o Presidente da República “está atento a esta matéria”, não cabendo ao “PSD pôr em causa ou, de alguma maneira, influenciar, o critério” soberano do chefe de Estado.