![paulo rangel no porto conferencia](/sites/default/files/styles/news_detail_570x380/public/2022-10/prangel_porto.jpg?itok=6u1zt5iH)
Últimas notícias
![](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/53828652840_32e7fe78a6_k.jpg?itok=dbzvkC5W)
![pesar](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2022-07/pesar.jpg?itok=5czL2Gdv)
![luís montenegro no debate quinzenal](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_debate.jpg?itok=OuXfQBrn)
![logo luto](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/psd_logo_luto.jpg?itok=TmVHSW_E)
![luis montenegro no 28 congresso da jsd](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_jsd_congresso.jpg?itok=D7dLFC8p)
O PSD requereu um debate de urgência no Parlamento com a presença do Primeiro-Ministro, para que António Costa esclareça o acordo firmado entre Portugal, Espanha e França sobre o designado “corredor de energia verde”. Este debate dever ocorrer imediatamente a seguir à discussão e aprovação do Orçamento do Estado na generalidade.
Em conferência de imprensa, no Porto, este domingo, Paulo Rangel reafirmou que, neste acordo, quanto à eletricidade e ao nuclear “ganhou a França”, nas energias renováveis “perde Portugal” e no, caso das “interligações do gás e do hidrogénio, ganham a Espanha e Barcelona e perdem Portugal e Sines”.
Para o vice-Presidente do PSD, o Governo, através da ministra da Presidência, não deu “sequer uma resposta esclarecedora e consistente”, optou pelo “registo da retórica e da propaganda”, ao passo que o ministro do Ambiente e da Ação Climática enveredou pela “inconsistência e o desconhecimento técnico de muitas das soluções vagas que propugnou”, como aconteceu em relação ao hidrogénio e aos gases renováveis, soluções prontamente “desmentidas por especialistas” e empresários.
Paulo Rangel diz que, agora, pela voz do ministro Duarte Cordeiro, ficamos a saber que “são os portugueses quem vão pagar a fatura” na parte nacional do projeto, mas que tanto podem ser "200 como em 300 milhões de euros". “Pior e mais grave, o ministro do Ambiente não foi capaz de dizer por que foram suprimidas e abandonadas as duas interligações elétricas nos Pirenéus. Em todo este dossier, o assunto mais importante para Portugal são as interconexões elétricas. Estavam previstas duas, ambas nos Pirenéus, ambas com financiamento europeu garantido. O ministro do Ambiente nem se referiu a elas, não foi capaz de explicar por que cedeu a toda a linha o Primeiro-ministro ao lóbi da energia nuclear francesa. Fica a pergunta que não vamos deixar cair: a troco de quê Portugal cedeu num interesse tão vital como das interconexões elétricas”, questionou.
O vice-Presidente social-democrata “não se conforma com este este acordo”, que poderá ser concretizado “em 2030”, “prejudica Portugal e a Europa". Paulo Rangel “não aceita nem a propaganda do Governo e do PS, nem a arrogância de quem se acha dono e senhor do interesse nacional”. “A defesa do interessa nacional não passa por retórica mole, sem rigor técnico, sem capacidade de esclarecer sobre as alternativas, os prazos e os custos. Nesta matéria, temos de ter visão e ambição. (..) Esta é uma matéria estratégica para as gerações futuras”, disse.