Duarte Freitas: "Existem muitas oportunidades para os Açores"

5 de julho de 2016
PSD

O líder do PSD/Açores reafirmou que pretende criar unidades de saúde familiar e lançar um programa de recuperação das listas de espera cirúrgicas, como princípios orientadores do programa de governo do partido.

Duarte Freitas, que falava em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na apresentação dos princípios orientadores do programa, anunciou, ainda na área da saúde, a intenção de estender a rede de cuidados continuados a todas as ilhas dos Açores.

No âmbito da educação, pretende celebrar contratos de autonomia das escolas e promover o desenvolvimento de uma “cultura escolar de cooperação e proximidade ajustada às características de cada uma das parcelas” dos Açores.

Por outro lado, Duarte Freitas quer que se passe a olhar para o setor privado como “alavanca da criação de emprego”, destacando que as pequenas e médias empresas são responsáveis pela criação de 70% do emprego nos Açores, mas no último quadro comunitário de apoio apenas 20% dos fundos foram canalizados para o setor.

O presidente social-democrata quer também captar investimento junto da diáspora, onde considera que existem “muitas oportunidades” para os Açores.

Nesse contexto, pretende colocar a Direção Regional das Comunidades sob tutela da Economia.

Os grandes desafios para o futuro Governo dos Açores são a educação de qualidade e o combate ao insucesso escolar, a saúde e a garantia de acesso aos cuidados de saúde a todos os açorianos em tempo útil, bem como a criação de uma verdadeira política agrícola regional que possa assegurar rendimento, dignidade e estabilidade ao setor”, declarou.

Duarte Freitas identificou como outros “grandes desafios” a criação de emprego e o aumento dos rendimentos da população, com especial atenção para os jovens que procuram o primeiro emprego.

Considerou igualmente que os transportes e as ligações entre as ilhas são “fundamentais para o desenvolvimento e para a coesão territorial, económica e social.

Duarte Freitas revelou que 100 independentes contribuíram ao longo dos últimos dois anos para a elaboração da proposta do programa de governo que pretende ser uma “alternativa aos 20 anos de poder do PS”.