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Pedro Passos Coelho afirmou hoje que os "silêncios ensurdecedores" a que se referiu no domingo visavam o líder do PS e a reforma da Segurança Social, vincando que ainda não está esclarecido o corte nas prestações sociais.
"Nós já iremos hoje para o quinto dia sobre o debate e continuamos a não ter um esclarecimento do líder do maior partido da oposição quanto à forma como está a prever a introdução de condição de recursos para as prestações solidárias. Todos os dias temos chamado a atenção para esse problema e todos os dias há um silêncio que é, de facto, ensurdecedor", afirmou Pedro Passos Coelho quando questionado sobre a que se referiu no domingo à noite.
Confrontado com o facto de ter referido esses "silêncios ensurdecedores" num passo da sua intervenção em que estava a falar do BES e da necessidade de se acabar com privilégios, Pedro Passos Coelho respondeu que estava a rematar uma intervenção sobre a "independência do Estado", nomeadamente dos grupos económicos, e sobre a importância das grandes reformas, sobretudo a da Segurança Social, e que o silêncio a que se referia "tem a ver com as duas coisas".