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O ministro da Administração Interna terá de intervir no conflito que divide o comando e o corpo de Bombeiros Voluntários de Campo Maior, após desavenças relacionadas com direitos laborais e que motiveram protestos à porta do quartel. “A instabilidade que está instalada na Associação de Bombeiros de Campo Maior é preocupante perante o papel determinante dos generosos bombeiros na prevenção, proteção e socorro das populações que servem”, declaram Carlos Abreu Amorim, Cristóvão Crespo e Duarte Marques, em pergunta ao ministro Eduardo Cabrita.
Os deputados social-democratas denunciam o ambiente de atropelo aos direitos dos membros da Corporação. “Para os bombeiros voluntários não pode existir perda de remuneração ou quaisquer outros direitos e regalias, em função do exercício da nobre missão, sobretudo quando chamados a desempenhar funções noutros concelhos do País, a pedido do Estado e da Proteção Civil”, alertam os deputados.
De acordo com um jornal local, os bombeiros já chegaram a depor a farda e os capacetes à entrada das instalações como forma de protesto. Os Bombeiros Voluntários de Campo Maior assinalaram em outubro 68 anos de existência e dispõem de um dispositivo de 35 elementos.
Perguntas do PSD
- “Tem o Governo conhecimento da ocorrência da situação identificada?
- Considera o Governo legítimo, e de acordo com a legislação em vigor, que uma associação humanitária de bombeiros marque faltas e os respetivos cortes salariais de um seu colaborador por ausência do local de trabalho, o quartel de bombeiros de Campo Maior, enquanto estava envolvido em incêndios noutros concelhos do país integrado no DECIF, em particular nos fogos de Pedrogão Grande, Mação, entre outros?”
- Que iniciativas e medidas irá o Governo adotar e desenvolver para corrigir a situação descrita e que se passou, pelo menos, com o à data Comandante dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior?”
