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André Coelho Lima, vice-Presidente do PSD, critica a escolha pelo Primeiro-Ministro de eventuais sucessores do PS na composição do novo Governo. “A colocação de sucessores em posições-chave [do Governo] expõe uma confusão entre o que é o Estado e o Partido [Socialista]”, declarou.
Numa reação no Fórum TSF, esta quinta-feira, André Coelho Lima sublinha ainda que do elenco do XXIII Governo Constitucional ressalta uma “surpresa e uma não-surpresa”. “Há uma surpresa, a saída de Pedro Siza Vieira. A não-surpresa é Pedro Adão e Silva para ministro da Cultura”, declarou o vice-Presidente do PSD.
Recorde-se que a nomeação do Pedro Adão e Silva, para presidir às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, suscitou polémica, sobretudo porque o comissário acumulava a função com o comentário político nos meios de comunicação.
Segundo André Coelho Lima, outro ponto a assinalar do novo Governo, refere-se à fragilidade na continuação de alguns ministros, que não conduziram as suas pastas com a competência que se exigiria. “Há uma manutenção das ministras com as pastas mais envolvidas na gestão da pandemia, como a ministra Marta Temido. De saída, os ministros não positivos, o ministro da Educação, do Ambiente e da Justiça”, apontou.
O vice-Presidente social-democrata “deseja o melhor ao Governo”, “mas para além de desejar o melhor”, o mais importante “é esperar o melhor”, já que o “Governo não tem argumentos para falhar” perante o momento difícil que Portugal e o mundo atravessam.