25 de Abril: “Uma sociedade livre” que acabe com privilégios e corrupção

25 de abril de 2017
PSD

“Deve a sociedade libertar-se dos privilégios injustificados, da corrupção, do compadrio e da opacidade”, defendeu Teresa Leal Coelho

Nas comemorações do 25 de Abril, na Assembleia da República, o PSD defendeu a existência de uma sociedade livre, justa e inclusiva. Uma sociedade que se liberte da opacidade existente.

"Deve a sociedade libertar-se dos privilégios injustificados, da corrupção, do compadrio e da opacidade. Deve libertar-se de instituições políticas e económicas que potenciem o enriquecimento ilegítimo à custa do resto da sociedade", frisou a Vice-presidente do PSD.

A vice-presidente do PSD defendeu a criminalização do enriquecimento ilícito, considerando que a sociedade desejada pela maioria dos portugueses "é uma sociedade na qual a proveniência da riqueza deve ser justificada, e assim o enriquecimento ilícito criminalizado".

Em relação à forma como a Educação está a ser gerida por este Executivo, o PSD pediu uma “aposta firme” como forma de garantir a igualdade de oportunidades.

"Destruir este sistema de ensino que garante oportunidades efetivas é colocar uma nação em risco, é ameaçar a massa crítica do futuro, é condenar a sociedade à estagnação e à pobreza, é levar as pessoas a desistir de sonhar e de lutar", afirmou Teresa Leal Coelho.

Os portugueses querem uma sociedade em que "cada um seja responsável por construir a sua própria vida, tendo condições e capacidade de realizar o que desejar de acordo com o seu talento, a sua vocação e o mérito das suas escolhas".

 

Ao citar Francisco Sá Carneiro, Teresa Leal Coelho recebeu uma enorme salva de palmas e recordou:

"O socialismo marxista, coletivista e estatizante, por mais suave que seja o seu discurso, não convém ao progresso dos povos nem ao livre desenvolvimento dos homens e das mulheres, até porque é arcaico".

O PSD recordou também Mário Soares, agradecendo-lhe a sua escolha pela "consolidação da liberdade, da democracia e da descentralização, da opção europeia".

"Aquele que foi um dos mais marcantes rostos da luta para que, na continuação de abril, Portugal permanecesse do lado livre, democrata e inclusivo de um mundo dividido por um muro, entretanto derrubado", afirmou, agradecendo a Mário Soares e a todos os que "lutaram e persistem em lutar pelos ideais da liberdade e da inclusão".

Veja aqui ou leia aqui a intervenção na íntegra da Vice-presidente do Partido Social Democrata.

 

Celebrar o 25 de Abril é trabalhar para garantir a liberdade dos portugueses. Uma liberdade no plano dos Direitos Fundamentais, mas também uma liberdade económica. A sustentabilidade e a responsabilidade das contas públicas são condições para que Portugal não fique nunca mais condicionado na sua liberdade por qualquer plano de ajustamento e intervenção externa.

Celebrar o 25 de Abril é assegurar que o Estado cumpre as suas funções primordiais, desde uma educação de qualidade à prestação de cuidados médicos no seu tempo devido.

Celebrar o 25 de Abril é trabalhar para garantir que o debate democrático não é degradado. A ausência de transparência no debate e na prestação de contas prejudica a democracia na sua relação entre eleitos e eleitores.

Celebrar o 25 de Abril é lutar por uma Europa unida, uma Europa de estados, que é mais forte quanto mais fortes forem as nações que a constituem.