25 de Abril: PSD revê-se em discurso do Presidente da República

25 de abril de 2017
PSD

"O PSD como partido mais português de todos revê-se nesta intervenção do Presidente da República e concorda por inteiro com o puxar pela alma portuguesa"

 

O PSD revê-se nas palavras proferidas pelo Presidente da República na sessão solene do 25 de Abril, na Assembleia da República.

"Queria destacar a força com que o Presidente da República puxou pelo orgulho português, pelas instituições, a confiança que demonstrou nas instituições e no poder local e neste orgulho tão patriota no dia em que celebramos a liberdade", afirmou Hugo Soares.

"O PSD como partido mais português de todos revê-se nesta intervenção do Presidente da República e concorda por inteiro com o puxar pela alma portuguesa", acrescentou o social-democrata.

Por outro lado, Hugo Soares sublinhou o "aviso sério" feito por Marcelo Rebelo de Sousa ao Governo, ao falar em ilusões perigosas que se podem tornar num caminho sem regresso.

"É também uma mensagem política de grande relevo para que o PSD tem alertado: as utopias perigosas pagam-se caras e esta mensagem ficou muito clara na intervenção do Presidente da República", afirmou.

O PSD destaca ainda o "apelo firme" do Presidente da República para que seja continuada a reforma do Estado.

"Temos dito muitas vezes que o país precisa de crescer mais, tem condições para crescer mais mas para isso precisa de fazer o que o Presidente da República deixou como apelo, apelou, considerando que "este pedido de maior ambição ao governo é algo que o PSD tem repetido e algo que os portugueses desejam".

Sobre a criminalização do enriquecimento ilícito, defendida no discurso de hoje de Teresa Leal Coelho, Hugo Soares salientou que durante os quatro anos de governação PSD/CDS-PP houve sempre uma luta pela transparência na vida pública e, por duas vezes, apresentaram propostas para criminalizar o enriquecimento injustificado.

"É uma matéria que é muito nossa, cremos que o estabelecimento da confiança nas instituições só se faz quando há confiança nos agentes políticos. Não nos cansaremos nem nos eximiremos de continuar a procurar uma solução que vá ao encontro da norma jurídica constitucional", assegurou.