![](/sites/default/files/2020-02/Rui-Rio-no-debate-quinzenal.jpg)
Últimas notícias
![](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/53828652840_32e7fe78a6_k.jpg?itok=dbzvkC5W)
![pesar](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2022-07/pesar.jpg?itok=5czL2Gdv)
![luís montenegro no debate quinzenal](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_debate.jpg?itok=OuXfQBrn)
![logo luto](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/psd_logo_luto.jpg?itok=TmVHSW_E)
![luis montenegro no 28 congresso da jsd](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_jsd_congresso.jpg?itok=D7dLFC8p)
Rui Rio considera que “nem os deputados nem os portugueses” entendem a reação do Governo que, perante a deliberação do Parlamento em suspender a Linha Circular do Metro de Lisboa, anunciou que Portugal iria perder fundos comunitários.
No primeiro debate parlamentar após a aprovação do Orçamento do Estado, esta terça-feira, o Presidente do PSD acusou o Executivo de “enganar os portugueses” com sucessivas contradições de vários membros do Governo. “O papel que o senhor ministro do Ambiente agora deu ao senhor Primeiro-Ministro não tem nada a ver com aquilo que o senhor Primeiro-Ministro deu, enganando os portugueses, dizendo que aquilo que a Assembleia decidiu levava à não utilização do dinheiro. Aquilo que o senhor Primeiro-Ministro está a dizer é que leva à não utilização do dinheiro numa linha de Metro de Lisboa, mas Portugal pode utilizar a verba em qualquer projeto. O senhor ministro Siza Vieira publicamente veio dizer o contrário do que disse o ministro do Ambiente”, apontou.
Recorde-se que o Governo e o PS reagiram com irritação e dramatismo à aprovação da suspensão da construção da Linha Circular do Metro de Lisboa, especialmente pela voz do ministro do Ambiente e da Ação Climática. No dia em que as propostas foram aprovadas pelo Parlamento, o PS anunciou que iria pedir a fiscalização sucessiva junto do Tribunal Constitucional, por considerar que a adjudicação e outorga de contratos administrativos seriam da esfera administrativa do Executivo.
O Presidente do PSD criticou em concreto o facto de o Governo ter manifestado que “numa primeira fase”, Portugal iria desperdiçar “200 e tal milhões de fundos comunitários, que é o valor global da obra; numa segunda fase, perderia 83 milhões de euros, que era a verba alocada à obra”; mas depois surgiram “declarações”, segundo as quais “não se perde nada”.
Rui Rio entende que toda a confusão do Governo é uma “matéria que ninguém entendeu”. “Afinal, a deliberação do Parlamento põe ou não em perigo a utilização de uma dada verba dos fundos comunitários e, se sim, qual é o valor dessa verba?”, questionou.
Rui Rio interrogou ainda o Primeiro-Ministro sobre se foi feita alguma expropriação para a construção das linhas suspensas e se foram pagas as respetivas indemnizações. O Primeiro-Ministro não conseguiu responder a nenhuma das perguntas.