9 de janeiro de 2017
PSD

Para que Portugal tenha esperança no futuro, é necessário que haja uma “agenda de compromissos e de reformas que gere expetativa”, pois esta é imperativa para que o que país possa corrigir as desigualdades, crescendo e gerando mais emprego. “Isto, infelizmente, não tem estado muito nas preocupações do Governo, antes pelo contrário. O que se viu, durante 2016, é um bocadinho andar para trás e desfazer e menos o construir e andar para a frente”. Em Ponte da Barca, dia 6, perante dezenas de militantes, o presidente do PSD expressou os seus votos para 2017, um ano que espera ser de mais crescimento e de otimismo para o futuro.
“Espero que o Governo, em 2017, pare com a ideia de desfazer o que foi feito, e se comprometa com uma agenda de reformas que acrescente algo e una as pessoas, permitindo-nos sonhar mais alto e de forma mais duradoura, sem olhar apenas para o dia-a-dia, e olhar para o futuro com ambição”, frisou Passos Coelho.
O Partido Social Democrata está empenhado em dar consistência e profundidade às políticas que devem ser realizadas. Mas para isso é preciso que os outros tenham essa disponibilidade. “Queremos que o país possa unir mais do que dividir, que possa reformar para a frente e não desfazer e andar para trás. Sei que a maioria dos portugueses compartilhará deste desejo, olhando para o futuro com otimismo e ambição”, referiu o líder social-democrata. 
Para o PSD, o futuro passa necessariamente por uma sociedade que possa crescer no seu conjunto e evoluir do ponto de vista económico e social, de forma mais positiva do que o que tivemos no ano anterior: “Queremos sempre, em cada ano, que as coisas resultem melhor. E isso exige que da nossa parte haja um grande empenho para que as coisas possam resultar.”
Em ano de eleições autárquicas, é necessário reforçar um olhar para o país, pois é preciso fazer mais e melhor do que foi feito para se conseguir um resultado significativamente diferente daquele que está prometido. “Precisamos de crescer mais do que aquilo que está previsto. E precisamos, do ponto de vista do que são as correções das injustiças sociais e as desigualdades económicas, que estas possam ser progressivamente superadas se houver um envolvimento e determinação de todos os agentes políticos, económicos e sociais. Quem esta à frente do Governo tem uma responsabilidade particular na condução desse processo. Nós gostaríamos que o Governo não cometesse os mesmos erros do ano anterior e que aprendesse alguma coisa com os erros que se cometeram para podermos ter melhores resultados em 2017.”