Um Partido de gerações

15 de maio de 2018
PSD

São várias as razões que levam alguém a inscrever-se num partido político.

A matriz ideológica permite que nos identifiquemos com aquilo que o Partido defende. A história oferece-nos razões redobradas de orgulho por sabermos que o Partido onde nos inscrevemos fez na prática pelos outros já aquilo que na teoria defende.

E a admiração que temos pelas pessoas que fizeram parte da construção desse Partido dá-nos referências e rostos daqueles que foram marcando a história do nosso País.

Serão estas as três principais razões que, tal como a mim, levaram a que nestes 44 anos milhares de jovens se tenham inscrito no Partido Social Democrata.

Fundado apenas alguns dias depois 25 de abril, há ainda uma quarta razão: é a noção de liberdade que está presente em tudo o que o PSD defende, faz ou diz. Seja nas propostas que apresenta, seja na forma como funciona. No PSD a liberdade não se anuncia, pratica-se.

Nestas quatro décadas, afirmámo-nos sempre como o partido da mobilidade social, onde independentemente do nosso ponto de partida, do tamanho da carteira dos nossos pais ou do material de que é feito o nosso berço é garantida a igualdade de oportunidades a todos e a cada um de nós.

Assumimo-nos como um partido interclassista, o partido mais português de Portugal, de braço dado com a sociedade civil, que colocou sempre os interesses de Portugal à frente dos interesses pessoais, de corporação ou de classe.

Defendemos permanentemente ao longo da nossa história que a solidariedade deve acompanhar toda a ação política, desde a sua noção intergeracional que se funda na ideia de que o partido e o País devem ser de todas as gerações, até à sua raiz social em que sobressai a ideia de que ninguém pode ficar para trás. É que para o PSD a pessoa é o centro e o destinatário de toda a ação política.

Um partido de forte e marcada implementação local que entende que a coesão territorial é a única forma de garantir a coesão social, em que o sítio onde uma criança nasce não determina que terá mais ou menos oportunidades na sua vida.

E é tão bom ver que este é sobretudo um partido, com orgulho no seu passado, tem tanta esperança e tanto futuro. Que sabe que os jovens devem, sem paternalismos, estar sempre presentes nas opções políticas, que garante que o preconceito ideológico não prevalece sobre o realismo, que faz com que o PSD seja o partido das pessoas.

Um partido que tem como missão continuar diariamente a conquistar Portugal e os portugueses.

Esse Portugal conquista-se em cada português, cá dentro e lá fora, independentemente da sua ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Orgulhosos da nossa história, mas convictos de que os melhores dias são os que estão ainda por chegar.

Margarida Balseiro Lopes | Presidente da JSD

 

"Artigo publicado na edição especial do Povo Livre do 44.º aniversário do PSD" https://bit.ly/2jYFRdZ