“Temos de ter uma agenda reformista em Portugal. E o PS não a tem”

6 de janeiro de 2017
PSD

Foi perante uma verdadeira multidão que Pedro Passos Coelho se dirigiu esta sexta-feira, 6 de janeiro, aos Militantes do PSD de Arcos de Valdevez no tradicional Convívio de Reis.

Pedro Passos Coelho começou por destacar o desejo do PSD para o futuro de Portugal e dos portugueses:

Depois de tudo o que fizemos, depois de todos os esforços, nunca poderíamos desejar que as coisas corressem mal. Nós desejamos sempre o melhor para Portugal”, afirmou mencionando que “se este Governo em vez de ser um Governo revanchista, que quer desfazer o que o anterior fez, fosse um Governo que olhasse para futuro, teria melhores resultados do que aqueles que este Governo alcançou. Quando queremos alcançar mais do que temos, temos de fazer mais do que já temos”, afirmou.

O Líder Social-democrata, referindo-se às más opções que têm vindo a ser tomadas por este Executivo, mencionou que as mesmas só causam “instabilidade” para o país:

O investimento público foi reduzido quase 26%, o que se reflete no funcionamento dos serviços públicos, seja nos hospitais seja nas escolas. E isto causa instabilidade. As decisões que têm vindo a ser tomadas não favorecem um crescimento maior.”, disse.

Para Portugal conseguir crescer mais, Pedro Passos Coelho destacou a necessidade do país ter uma agenda reformista:

Se queremos crescer mais e lutar contra as desigualdades, então temos de ter uma agenda reformista, que o PS não tem. E os partidos que o apoiam têm uma agenda revanchista”, referiu Pedro Passos Coelho afirmando mesmo que “o país merece olhar para o ano novo de maneira sustentada”.

Sobre a atuacao do atual Governo e as suas previsões para o futuro, o Presidente do PSD foi peremptório:

Se eles acham que podem fazer muito mais, foi porque nós antes demos folga para que se pudesse fazer esse mais. Mas isso não vai durar para sempre” referiu destacando a génese de se ser Social-democrata:

Para termos o país melhor, vamos ter de nos incomodar e esforçar. Mas este é o nosso ADN. Desde Sá Carneiro. Com Mota Pinto. Com Cavaco Silva. Com Durão Barroso. Somos inconformistas. Nós levamos o país e os portugueses a sério. E essa é a razão porque havemos de voltar ao Governo. E voltaremos porque o país precisa da nossa agenda reformista”, rematou com um forte aplauso de toda a plateia presente.