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No debate televisivo com o porta-voz do PAN, Rui Rio acusou este partido de ser “fundamentalista” e de “nicho”, que prefere criar um serviço público veterinário, em vez de melhorar o sistema de saúde para as pessoas. “Nós obviamente defendemos os animais. O que nós não somos é fundamentalistas, isso é que não, isto aqui é uma distinção muito grande entre o PAN e o PSD, diria mesmo gigantesca. Somos mais equilibrados”, apontou.
Rui Rio insiste que o PAN “tem uma visão fundamentalista destas questões”, e diz que é preciso “ter bom senso”. “Claro que discordo [de um Serviço Nacional de Saúde para animais]. Não é que eu seja cruel para os animais. Vou gastar dinheiro no Serviço Nacional de Saúde, entre aspas, dos animais, quando tenho o Serviço Nacional de Saúde português, para as pessoas, a funcionar como está a funcionar? Não acho equilibrado”, sintetizou Rui Rio.
O Presidente do PSD criticou a falta de consistência do PAN, “um partido muito aguerrido numa área, que é a área da defesa dos direitos dos animais, menos aguerrido, mas ainda assim vocacionado para a área do ambiente, mas depois naturalmente é um partido pequeno, ainda está a nascer, falta-lhe depois o resto da componente para lá disto”.
Rui Rio destaca que as questões climáticas são uma preocupação do programa eleitoral, aliás na senda da ação pioneira do PSD no ambiente. “O PAN ainda não era nascido, já o PSD andava nisto há muito tempo”, ressalvou.
Quanto à localização do novo aeroporto de Lisboa, anunciado pelo Governo para o Montijo, Rui Rio especifica que, no caso de o estudo de impacte ambiental e a discussão pública associada mostrarem que “o impacto é exagerado e não há medidas para o atenuar o suficiente ou que saem caríssimas”, criando “problemas inultrapassáveis”, a posição do PSD é que “poderá ser avisada a reapreciação de Alcochete”.