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Rui Rio está esta quarta-feira em Salzburgo para a cimeira do PPE.
À margem da cimeira, e em declarações aos jornalistas, questionado sobre a sucessão de Juncker na Comissão Europeia, o Presidente do PSD afirmou que “o que deve ser a nossa posição é ouvir todos os que pretendem ser candidatos e depois, quando chegarmos ao Congresso [do PPE], teremos uma posição sobre o que entendemos mais adequado para o PPE, para a Europa e para Portugal”. O que se espera do novo líder é que tenha “capacidade para unir a União Europeia o mais possível, face à fragmentação que se vai vendo e que temos de combater” e que “recolha apoios” que lhe permitam fazer isso.
Questionado sobre quem será o cabeça-de-lista do PSD às Europeias, que se realizam em maio do próximo ano, Rui Rio expressou que “gostaria que o clima de campanha eleitoral fosse adiado o mais possível, porque é mau para Portugal se os partidos entram cedo demais num clima de pré-campanha”.
Sobre Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, Rui Rio afirmou que o PPE “atuou na sequência do seu historial, valores e dúvidas, pelo que o que o PPE está a fazer alerta para nos nossos valores”. O PSD acompanha o debate da moção sobre o Estado de Direito que o PPE decidiu apresentar no congresso de Helsínquia, que decorrerá em novembro.
No panorama nacional, e questionado sobre a ministra da Justiça ter recebido hoje o PSD a propósito da continuidade da Procuradora-Geral da República, o Presidente do PSD afirmou que o assunto está agora em cima da mesa e que a posição social-democrata foi dada a conhecer à ministra. “Na altura própria, diremos o que foi dito, mas agora ainda é precoce”, concluiu, relembrando que este assunto deve ser encarado pela “não partidarização”.
