Rui Rio critica “falhas” da governação

19 de dezembro de 2018
PSD

Depois de três anos de governação da esquerda e as “falhas” multiplicam-se nas mais diversas áreas, como na segurança, na defesa e na saúde. Rui Rio, que, esta quarta-feira, se deslocou a Borba, nomeadamente ao local onde há um mês ocorreu a derrocada na Estrada Municipal 255, considera que o País deveria estar a atravessar um período de paz social. “Um Governo, cuja governação aponta inequivocamente para o presente e não para o futuro, dando a distribuir o que tem rapidamente e a acautelar o presente e depois o futuro alguém que venha e feche a porta, era suposto, que nesta altura tivesse paz social e, enfim, o contentamento das pessoas”, afirmou.

O Presidente do PSD sublinha que o País “enfrenta uma onda de greves como não há memória recente em Portugal” e quando “a economia ainda cresce”. “Se é assim no presente quando tudo fizeram para o presente como será no futuro quando estivermos num ciclo baixo da economia?”, questionou.

Rui Rio lembra que “os maus resultados da governação estão a aparecer mais cedo do que aquilo” que ele “próprio imaginava que viessem a acontecer”.

Relativamente às manifestações sob o lema “Vamos Parar Portugal”, o líder do PSD rejeitou que estejam relacionadas com as “falhas” que apontou à governação. “Uma coisa é nós de uma forma democrática e civilizada alertarmos como eu estou a alertar, coisa completamente diferente é tentar aproveitar este descontentamento social para depois ter manobras de ordem política de extrema-direita ou seja o que for, para isso não contam comigo de certeza absoluta, não estou cá para isso”, afirmou.

Sobre a expetativa dos protestos, Rui Rio desconhece a dimensão que a mesma possa vir a ter. “Eu não me parece que se consiga em Portugal, que é um povo ordeiro, não vou já dizer à escala do que aconteceu em França, mas, enfim, a uma escala para lá do razoável. Eu acho que não há força para isso”, disse.

O líder do PSD qualifica como “positivo” a suspensão dos protestos dos bombeiros e dos enfermeiros.