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O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel
Castro Almeida, afirmou esta quinta-feira que os fundos europeus estarão à
disposição dos empresários que queiram tornar as suas empresas mais
competitivas. Esta é uma prioridade estratégica da aplicação dos fundos: “o
problema hoje não é o défice das infra-estruturas, mas o défice de
competitividade das empresas. Precisamos de uma economia mais competitiva.”
Durante a V Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão, em
Coimbra, o social democrata falou sobre o papel importante que as empresas têm
na aplicação dos fundos, não cabendo ao Estado decidir as áreas que devem ser
prioritárias, pois os empresários estão “em melhor situação de o fazer”.
Referiu também a importância de reduzir o défice para que um
dia seja possível falarmos em “excedente orçamental”, aproveitando para lembrar
que “nunca ninguém ouviu um socialista dizer que queria acabar com o défice” e
que “em 2010, 3 meses da despesa anual
do Estado era feita com dinheiro emprestado”.
Chamou à atenção para as próximas eleições legislativas,
destacando que o país necessita de ter os pés no chão e não corer atrás de
ilusões. Destacou que, enquanto que este mandato serviu para salvar o país da
bancarrota, o PSD merece “agora uma legislatura em condições normais para
melhorar as condições de vida dos portugueses.”
Falou ainda José António Jesus, membro da Comissão Política
Nacional do PSD, que aproveitou para enviar um recado ao Partido Socialista,
referindo que “o maior ataque à democracia é caminharmos para um processo
eleitoral acreditando em soluções que não são reais”.
A abertura da sessão ficou a cargo de Maurício Marques,
Presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra, que lembrou a recuperação
de credibilidade internacional que Portugal conseguiu com este Governo: “somos
agora um país mais credível.”
