PSD DENUNCIA: Primeiro-ministro mentiu sobre a Escola Alexandre Herculano

27 de janeiro de 2017
PSD

O PSD repudia as afirmações do primeiro-ministro, esta sexta-feira, no debate quinzenal, sobre a Escola Alexandre Herculano, no Porto. São declarações falsas e revelam a forma incompetente e ligeira como o Governo e o Ministério da Educação lidam com os problemas da comunidade escolar. 
António Costa mentiu, afirmando que o anterior Governo não garantiu as condições para a realização da obra. O Governo PSD/CDS-PP reservou seis milhões de euros para a execução de obras na Escola Alexandre Herculano, cabendo ao Estado a comparticipação de 15% desta verba (900 mil euros). A maioria do montante seria proveniente de fundos europeus, mas o atual Executivo chantageou os municípios, impondo-lhes o pagamento de metade da despesa.
O PSD considera que o primeiro-ministro omitiu a verdade e rejeitou as suas responsabilidades, utilizando o Parlamento para enganar toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários da Escola Alexandre Herculano), bem como o país.
O primeiro-ministro anunciou, no debate quinzenal, que vão arrancar obras em 200 escolas ainda este ano e que a Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, é uma das contempladas para obras de reabilitação a curto prazo. O chefe do Executivo afirmou que “a Escola Alexandre Herculano era uma das 39 escolas com concurso público aberto adjudicado à Soares da Costa e cuja contratação” foi suspensa pelo governo anterior. 
Recorde-se que os responsáveis do agrupamento decidiram encerrar a Escola Alexandre Herculano em virtude da degradação do edifício (como reportou a comunicação social, chove nas salas de aulas, há humidade nas paredes, escadas interditas e um cheiro intenso a mofo). 
A normalidade letiva só voltará à Escola Alexandre Herculano na próxima quarta-feira e apenas para 20 turmas do 9º ano e do secundário, já que as restantes 13 turmas dos 7º e 8º anos vão passar a ter aulas na Escola Ramalho Ortigão. 
A Alexandre Herculano continua de portas fechadas e o Governo continua, como em muitas outras matérias, a furtar-se às suas responsabilidades.